Entre o dia 19 e 22 de maio, o Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS) organizou uma visita técnica à região de Tulle em França com o objetivo de dar a conhecer produtores de noz e castanha em Modo de Produção Biológica (MPB).
O Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS) é uma associação que ao longo da sua existência prima pela transferência de conhecimento e partilha de casos de sucesso com o setor. Desde o primeiro dia a preocupação com a oferta de oportunidades de crescimento e aprendizagem tem estado presente entre a equipa e direção do CNCFS, como tal todos os anos organizamos uma visita técnica em Portugal ou no estrangeiro para dar a conhecer uma realidade diferente da nossa e promover o crescimento do setor nacional.
Este ano, entre o dia 19 e 22 de maio, o CNCFS organizou uma visita técnica à região de Tulle em França com o objetivo de dar a conhecer produtores de noz e castanha em Modo de Produção Biológica (MPB), bem como, alguns viveiros, um centro de investigação agrária e uma fábrica que produz doces para toda a Europa (Figura 1).
Os participantes desta visita estão estreitamente ligados ao setor dos frutos secos. Contámos com a participação de técnicos agrícolas que trabalham em cooperativas, bem como um conjunto de produtores e empresários do setor dos frutos secos.
Um dos pontos altos da visita consistiu na visita aos pomares de nogueiras biológicos, onde foi possível conhecer práticas culturais mais sustentáveis e um sistema de organização e gestão de alfaias agrícolas diferente da realidade portuguesa.
Ainda no contexto da produção de noz biológica foi possível visitar uma unidade de transformação que produz e comercializa uma gama diversificada de produtos à base de noz, como por exemplo, vinho de noz ou miolo de noz coberto de chocolate (Figura 2).
O Centro de Investigação Agrária INVENIO recebeu-nos nas suas instalações e proporcionou-nos uma palestra técnica muito elucidativa dos pontos fulcrais da produção em MPB. No fim foi possível conhecer os laboratórios e o trabalho desenvolvido pela equipa da INVENIO (Figura 3).
A componente dos viveiros permitiu conhecer duas metodologias diferentes de trabalho, uma baseada na micropropagação de plantas (Viveiros Linard) e outra na metodologia tradicional (Viveiros Coulié) (Figura 4) (…).
→ Leia o artigo completo na Revista Voz do Campo: edição de julho 2024
Agradecimento: Projeto #TreeNutsPLUS – PDR2020-20.2.4-FEADER-080295
Autoria: Ana Lobo Santos e Rosalina Marrão, Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos