Na Feira Nacional de Agricultura de 2024, realizada no início de junho em Santarém, a Voz do Campo foi ao encontro de João Moncada Cordeiro, técnico comercial da Borrego Leonor & Irmão S.A., um profissional com uma vasta experiência no setor agrícola.
João Moncada Cordeiro iniciou a sua carreira na área agrícola em 1980. Com formação técnica, começou a trabalhar para uma empresa multinacional durante seis anos. Posteriormente, fundou a sua própria empresa, que operou até 2012. Nesse ano, ingressou na Borrego Leonor & Irmão, “atualmente líder no mercado nacional e que já aparece no ranking ibérico”, segundo palavras do técnico comercial. Refira-se que, a Borrego Leonor & Irmão tem sede em Almeirim e filiais em Salvaterra de Magos e no Alentejo, nesta última região desenvolve atividade em Beja e Évora.
Com mais de 40 colaboradores, dos quais 10 a 12 são técnicos especializados, oferecem suporte contínuo aos agricultores, auxiliando na escolha de soluções fitofarmacêuticas, fertilizantes e sementes.
João Moncada Cordeiro ressalta a diversidade das culturas no Ribatejo, uma região privilegiada pelas terras banhadas pelo Tejo e pelo acesso ao regadio. Esta diversidade é acompanhada por uma evolução significativa na capacidade técnica, logística e modernização dos agricultores. “Nós somos do top 10 de Portugal na produção destas culturas”, afirma com orgulho, destacando o papel da Borrego Leonor & Irmão em disponibilizar produtos de alta qualidade que contribuem para o sucesso agrícola.
A empresa trabalha com os principais operadores mundiais e marcas de renome nos setores de fitofármacos, fertilizantes e sementes. Isso permite à Borrego Leonor & Irmão oferecer as melhores soluções disponíveis no mercado, garantindo a excelência dos produtos comercializados.
Para o técnico o processo de comercialização é complexo e envolve diferentes abordagens. Algumas vezes, os agricultores são fiéis a determinadas marcas, enquanto em outras situações, os técnicos da empresa recomendam produtos específicos com base nas suas particularidades e eficiência. Já a experiência dos técnicos é fundamental para escolher a melhor solução para cada caso, “levando em consideração fatores como o custo por hectare e o respetivo tratamento”.
O profissional destaca a complexidade atual da agricultura, que agora exige não apenas conhecimentos técnicos e económicos, mas também uma compreensão das regulamentações governamentais e da capacidade logística dos agricultores. “O agricultor hoje, tem que ter uma formação quase jurídica, porque as exigências são brutais (….). Na Europa, somos dos melhores países em termos de produtos isentos de resíduos”, finaliza.
Mais informações em: Borrego Leonor & Irmão S.A.