O Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, vai ser palco nos próximos dias 21 a 25 de agosto, da Frutos 2024- Feira Nacional de Hortofruticultura.

A organização do certame é da Câmara Municipal das Caldas da Rainha com o apoio de quase três dezenas de entidades parceiras ligadas ao setor de atividade. Em entrevista, Vânia Ferreira, responsável pela Unidade de Eventos e Feiras do Município, revela todos os detalhes da edição, bem como a importância do evento para incrementar o setor agrícola do concelho.

Quais as principais diferenças entre a Frutos – Feira Nacional de Hortofruticultura deste ano e as edições anteriores?

Um dos aspetos que carateriza a Frutos é, a cada edição, apresentar novas propostas, em várias áreas, sempre com um grande cartaz de músicos portugueses e atividades para todas as gerações. Esta é uma das edições mais participadas de sempre, com cerca de 120 expositores ligados à produção frutícola e ao setor agroalimentar, a que se juntam muitas outras áreas de negócio.

Este ano há um número superior de produtores, pelo que o espaço destinado ao setor irá crescer. Uma quinta pedagógica com animais será outra das novidades. O espaço restauração também terá outro formato, com os habituais “restaurantes” a dar lugar aos foodtrucks.

Como estão a decorrer os preparativos e qual tem sido a adesão das empresas?

Os preparativos para a Frutos 2024 estão em andamento, com a organização empenhada em realizar uma das melhores edições, com grande participação do público, sucesso nos negócios para os expositores e forte impacto na economia local.

O interesse crescente dos produtores e empresas em participar na Frutos demonstra a relevância do evento como plataforma para negócios, contatos e divulgação de produtos e serviços.

O que representa a Feira para incrementar o setor agrícola? Que impacto tem na região?

Aumentar a competitividade do setor agrícola, divulgar produtos hortofrutícolas nacionais e ser uma montra das tecnologias associadas ao setor, bem como estimular negócios e divulgação dos produtos da região noutros mercados.

A Frutos gera um impacto socioeconómico significativo na região, atraindo visitantes, promovendo o turismo e dinamizando o comércio local.

Pode desvendar um pouco o programa que está a ser preparado?

A organização promete uma programação diversificada com diversos momentos altos! É difícil escolher! Mas acreditamos que os nossos visitantes vão gostar de ver mais produtores, mais fruta e, claro, os diversos concertos e espetáculos, quer no placo principal, quer no restante recinto.

Quais são os principais desafios que os produtores enfrentam?

Um dos principais desafios enfrentados pelos produtores é a falta de políticas do governo que ofereçam proteção e incentivos ao setor, como medidas contra o esmagamento de preços pela grande distribuição. O aumento dos custos com combustíveis, eletricidade, água, produtos fitossanitários e outros insumos, além das alterações climáticas, dificulta a rentabilidade da atividade agrícola.

Que planos tem a autarquia para o apoio a este setor, além da realização da Feira?

A Câmara Municipal – em conjunto com associações técnicas ligadas ao setor – promove debates e iniciativas de atualização técnica e profissional ao longo do ano.

→ Leia este e outros artigos na Revista Voz do Campo: edição de agosto/setembro 2024