A Agromontenegro é uma das poucas empresas em Portugal a completar toda a fileira da castanha, desde a produção até à comercialização. É assim, que o administrador, Dinis Pereira caracteriza a empresa com sede em Carrazedo de Montenegro, no concelho de Valpaços. “Nós fazemos a fileira completa da castanha: produção, embalagem, calibragem, esterilização, transformação e comercialização em castanha fresca”, insiste Dinis Pereira, revelando que a empresa é fornecedora das maiores cadeias de distribuição em Portugal, como o Continente, além de exportar para vários países da Europa, bem como para o Canadá, Estados Unidos, Venezuela e Brasil. Um dos temas centrais relatados pelo administrador é o impacto devastador das alterações climáticas na produção de castanha.

Dinis Pereira, administrador da Agromontenegro

“Se há setores que são sensíveis às alterações climáticas, a produção de castanha é um dos mais afetados”, diz preocupado. Para além disso, Dinis Pereira expressa também preocupação com o aumento das pragas e doenças. Um exemplo, afirma Dinis Pereira, “é a recente praga da gnomoniopsis, uma doença conhecida como a “podridão negra da castanha”, que já causou perdas significativas para mercados como o Brasil, onde em vez de enviar 21 contentores como em anos anteriores, no ano passado só consegui enviar dois (…)”. Durante a entrevista, Dinis Pereira crítica a falta de apoio das instituições governamentais, nomeadamente do Ministério da Agricultura.

→ Leia a reportagem completa publicada na Revista Voz do Campo edição de outubro 2024, disponível no formato digital e em papel.

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