“A divulgação da variedade Judia é essencial para a economia da região, onde 80 a 90% da população depende direta ou indiretamente da produção de castanha”
Realizada recentemente em Rio Bom, no concelho de Valpaços, a IV edição “Judia com Futuro”, juntou cerca de 300 produtores e operadores para debater os principais problemas da fileira e ao mesmo tempo valorizar uma das principais variedades de castanha a ser produzida em Portugal – a Judia.
Com organização da Agrifuturo – Associação de Agricultores para Valorizar o Futuro, Jorge Espírito Santo, técnico da Agrifuturo, partilhou a sua visão sobre o propósito do encontro e a importância da castanha Judia na região.
O técnico começa por explicar o papel que a associação tem junto dos seus associados, que para além de oferecer assistência técnica e manter os produtores informados sobre as novas soluções e tecnologias, realizam projetos agrícolas, candidaturas ao IFAP e, o mais importante, “ valorizamos a nossa variedade local, a Judia, que consideramos ser a melhor castanha do mundo”.
Sobre a IV edição do evento, Jorge Espírito Santo salienta que o foco principal foi “dar a conhecer as novas soluções para os agricultores”, argumentando que a programação incluiu oradores com temas relevantes para o setor e a participação de empresas agroquímicas apresentaram soluções para combater os desafios das pragas e doenças. Para além disso, Jorge Espírito Santo destaca também a importância de tornar a informação acessível a todos os agricultores, tendo em conta a faixa etária média que está entre os 65 e 70 anos, e muitos não dominam as redes sociais. “Este evento é uma forma de garantir que todos, possam estar informados e discutir os problemas e temáticas atuais (…). Além de ser um evento de caráter informativo, a Judia com Futuro é uma oportunidade de promover a castanha Judia tanto a nível nacional como internacional”, partilha.
Para o técnico, a castanha Judia “além de ter um calibre excelente e um brilho intenso, é de fácil descasque e tem um sabor muito agradável. Esta variedade é amplamente consumida fresca, mas também tem potencial para ser transformada em outros produtos, como farinhas, flocos, cerveja de castanha, gin e até doces”, caracteriza, ao mesmo tempo ressaltando, “que a divulgação dessa variedade é essencial para a economia da região, onde 80 a 90% da população depende direta ou indiretamente da produção de castanha” (…).
→ Leia a reportagem completa publicada na Revista Voz do Campo – edição de outubro 2024, disponível no formato digital e em papel.
VEJA O RESUMO EM VÍDEO-REPORTAGEM DA IV EDIÇÃO DA “JUDIA COM FUTURO”