Para informação, disponibilizamos o estudo realizado pela CEPM, intitulado “Acordo UE-Mercosul: Impactos e Propostas para o Setor do Milho”.

De salientar que a ANPROMIS ocupa a Vice-Presidência da CEPM, uma organização que atualmente reúne 10 países e representa aproximadamente 90% da superfície de milho semeada ao nível da União Europeia, numa área total que ronda os 15 milhões de hectares – 9 milhões de hectares de milho para grão, 6 milhões de hectares de milho silagem e 240 mil hectares destinados a outras produções.

Da leitura da apresentação do estudo, importa reter:

1. A União Europeia é o principal importador de milho, à frente da China;

2. Em 2022/2023, a União Europeia voltará a ser o maior importador de milho, importando 26 milhões de toneladas;

3. Um milhão de hectares de milho foram perdidos ao longo do últimos vinte anos no espaço europeu;

4. Um em cada quatro toneladas de milho consumidas na UE é agora produzida em outras partes do mundo;

5. 52% das substâncias activas autorizadas no Brasil são proibidas na UE!;

6. No total, das 178 substâncias activas autorizadas para utilização no milho no Brasil e Argentina, 92 estão proibidas na Europa. O exemplo da atrazina é paradigmático. A atrasina está proibida desde 2007 a nível europeu e é ainda hoje utilizada no Brasil.

Face ao exposto a CEPM defende que se torna imperioso que os dirigentes europeus garantam as mesmas obrigações de produção aos agricultores do Mercosul do que é exigido aos da União Europeia, sob pena de penalizarmos, irremediavelmente, a competitividade dos produtores europeus de milho.

O documento está redigido em língua inglesa.

→ Consulte aqui

Informação disponibilizada pela ANPROMIS.

 

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