Neste ano, a Biostasia comemora duas décadas de existência e de transformação. A empresa pretende ter sempre a solução mais adequada às necessidades, 100% natural e ecológica.
Carlos Gabirro, CEO da Biostasia, reflete com entusiasmo o caminho percorrido ao longo destas décadas. “Nestes 20 anos, passámos por muitos desafios e mudanças. Começámos como uma empresa de serviços em redor do paisagismo e, ao longo do tempo, desenvolvemos um gosto crescente pela inovação e pela criação de soluções.
Desde o início, trazíamos técnicas inovadoras, mas sem perceber, fomos evoluindo e chegamos ao ponto onde estamos hoje: focados em soluções sustentáveis, com destaque para o papel da investigação e da inovação”, afirma. Carlos Gabirro, recua no tempo e sublinha que com o passar dos anos a empresa apostou na agricultura, um setor que, nas suas palavras, ainda desconhecia conceitos que hoje se tornaram comuns. “No início, ao falarmos de aminoácidos, por exemplo, os agricultores desconheciam o termo. Hoje, a evolução foi significativa e o agricultor está muito mais informado e consciente”, relembra.
A empresa sempre valorizou a sustentabilidade como um princípio fundamental. “A nossa política desde o início foi de sustentabilidade ambiental.
Procuramos soluções ecológicas que não visassem somente o presente, mas também o futuro (…) as futuras gerações”, afirma Carlos Gabirro. Esse compromisso manifestou-se em diversas iniciativas, incluindo a certificação ISO 9001 e a introdução de conceitos sustentáveis no setor.
Segundo Carlos Gabirro, o mercado está em constante adaptação, especialmente com o surgimento do PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum). “Estamos na reta final do PEPAC, que trouxe uma nova exigência no setor, gerando uma necessidade de ajustes rápidos e mudanças de conceitos, como o resíduo zero (…)”, explica. Para a Biostasia, a sustentabilidade é uma abordagem abrangente que envolve a economia circular e uma agricultura mais responsável.
Nos últimos anos, a Biostasia direcionou os seus esforços para a investigação e inovação, fortalecendo a área de desenvolvimento.
Para a Biostasia, a prioridade continua sendo a investigação. A empresa possui um laboratório interno onde as primeiras análises e desenvolvimentos são realizados. “Desenvolvemos novas fórmulas e fazemos os testes iniciais aqui. Só lançamos um produto quando temos total confiança na sua eficácia”, partilha Carlos Gabirro, acrescentando ao mesmo tempo que, “a equipa de técnicos no terreno trazem as necessidades específicas do cliente e permitem que a nossa investigação seja mais direcionada e eficaz (…). Hoje em dia, o agricultor confia em nós a ponto de trazer os seus problemas para que possamos ajudar a solucioná-los. A nossa abordagem é personalizada, procuramos sempre entender a origem dos problemas para oferecer a melhor solução (…)”. A Biostasia também aposta na formação contínua, com viagens internacionais e intercâmbio de conhecimentos que mantêm a empresa atualizada e preparada para as constantes mudanças do setor. “Esse conhecimento multidisciplinar é o que nos permite desenvolver soluções eficazes e realmente inovadoras”, considera ainda.
Um marco importante neste ano foi a entrada no mercado espanhol, especificamente em Almería (Espanha), uma região altamente competitiva e conhecida pelos centros de investigação e tecnologias de ponta.
“Escolhemos Almería pelo desafio que representa. Se conseguimos competir nesse mercado, é um sinal de que temos produtos de qualidade que podem enfrentar os grandes concorrentes”, realça o CEO da Biostasia. A estratégia teve início em agosto, nomeadamente em culturas hortícolas (tomate e beringela), e diz Carlos Gabirro: “Neste momento já conseguimos estar presente com vendas minimamente sustentáveis”, afirmando que o sucesso no mercado espanhol serve como referência e motivação para a equipa.
Sobre o futuro, Carlos Gabirro revela que a Biostasia já tem novos produtos programados para 2025, uma continuidade do planeamento e visão a longo prazo da empresa. “Já definimos objetivos e novas soluções para o mercado”, remata.
Departamento de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Biostasia
De acordo com Carla Vilhena, responsável pelo departamento de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Biostasia, o processo de desenvolvimento de uma nova molécula envolve muitas etapas, como a estabilização e os ensaios em campo, em que o erro e a tentativa são essenciais para o aperfeiçoamento. “É como o nascimento de uma criança”, comenta Carla Vilhena, descrevendo o orgulho de ver uma nova solução tomando forma e ganhando vida para atender às necessidades dos produtores (…).
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