Ricardo Matos tem 53 anos e faz da agricultura um modo de vida no concelho de Palmela. Encontrámo-lo atarefado entre a colheita da batata estival e a sementeira da batata de Primavera-Verão, tentando recuperar o atraso, após vários dias consecutivos de chuva.

O ano de 2024 foi de grandes desafios para o Ricardo, submeteu-se a duas cirurgias, esteve vários meses internado no hospital, mas recuperou, arregaçou as mangas e regressou ao trabalho. Além de várias dezenas de hectares de batatas, semeou 5 hectares de cenouras já no final do Verão, e está contente com o resultado.
“Apliquei CONTRIBUTE® PRONESIS e SOL-PLEX® NEMA e notei a diferença no vigor da seara, as cenouras estão mais sãs e com bom calibre”,descreve Ricardo, mostrando orgulhoso o fruto do seu trabalho.
“As plantas são como nós, se estivermos bem nutridos, com um sistema imunitário forte, não adoecemos tão facilmente”.
Os nemátodes são a praga de solo mais prejudicial na cultura da cenoura e para os controlar são necessárias soluções alternativas aos químicos convencionais, muitos deles descontinuados, e práticas culturais adequadas.
Ricardo Matos mobiliza o solo no Verão, expondo os ovos dos nemátodes parasitas às altas temperaturas, no intuito de os eliminar, e recorre “a produtos diferenciados como são os da Alltech Crop Science, para estimular as raízes das plantas e melhorar a sua sanidade. Consigo chegar ao fim do ciclo da cultura sem recorrer a desinfeções químicas e com uma colheita de qualidade, cenouras boas e bonitas, que é o que mercado procura”.
Ana Antunes, representante técnica da Alltech Crop Science, explica o posicionamento dos produtos: “O SOL-PLEX® NEMA é aplicado logo após a sementeira da cenoura, pode misturar-se com o herbicida, e deve-se incorporar no solo com uma rega. Passados 7 a 10 dias, aplica-se CONTRIBUTE® PRONESIS, que também pode ser aplicado em mistura de tanque com outros tratamentos, exceto com fungicidas, pois estes podem eventualmente comprometer a eficácia”.

SOL-PLEX® Nema é um produto à base de manganês de alta assimilação, desenvolvido para aplicação radicular. Essencial para as plantas, o manganês desempenha um papel fundamental na fotossíntese, na formação de clorofila e no crescimento das raízes laterais, contribuindo para o desenvolvimento equilibrado da cultura. Recomenda-se a sua aplicação especialmente em situações de deficiência ou perda de raiz causadas por fatores ambientais, doenças fúngicas, ataques de nematoides ou fitotoxicidade, pois ajuda bastante a restaurar a saúde radicular e otimizar o desempenho da planta.
CONTRIBUTE® PRONESIS é um produto inovador, formulado exclusivamente com Purpureocillium lilacinum CECT 21127, um fungo benéfico reconhecido pelo seu papel na promoção do crescimento vegetal. A sua ação potencializa a absorção de nutrientes pelas plantas, melhorando a eficiência no uso dos recursos do solo e contribuindo para o desenvolvimento saudável das culturas. Além disso, o seu mecanismo de atuação favorece a interação biológica no ambiente radicular, tornando as plantas mais vigorosas e resilientes a condições adversas.
O uso combinado de CONTRIBUTE® PRONESIS e SOL-PLEX NEMA é uma solução com excelentes resultados para o fortalecimento dos sistemas radiculares, melhorar a absorção de nutrientes e promover um desenvolvimento vegetativo mais saudável e resistente a adversidades.
Ana Antunes reconhece que cada “vez mais os produtores de cenoura do Ribatejo e da Península de Setúbal, como é o Ricardo Matos, já não prescindem da aplicação de SOL-PLEX® NEMA e CONTRIBUTE® PRONESIS, não apenas para melhorar as suas produções, mas também para cuidar da saúde do solo e garantir a sustentabilidade da sua atividade”. Acrescenta ainda que “além dos evidentes benefícios agronómicos e ambientais, o fator económico também acaba por se destacar, pois, em muitos casos, o uso destas alternativas biotecnológicas é mais rentável que as tradicionais soluções de síntese química, oferecendo assim uma maior rentabilidade aos produtores”.
“As soluções biotecnológicas estão a chegar, temos de aprender a posicioná-las, e os técnicos das empresas fabricantes e da distribuição têm um papel muito importante nesta formação”, reconhece o agricultor.
“A agricultura teve a evolução que teve e não podemos voltar para trás, porque se baixamos a produção, deixamos de ser competitivos”, conclui Ricardo Matos que há muito procura a inovação em prol da sustentabilidade económica e ambiental para a sua exploração.