Entrevista a Armando Pacheco no decorrer do 11º Encontro Nacional de Técnicos da CONFAGRI

Segundo Armando Pacheco, presidente da Fenafloresta o Encontro Nacional de Técnicos é essencial, não só porque oferece aos técnicos a oportunidade de melhorar os seus conhecimentos com instituições como o IFAP, o GPP e a DGADR, mas também porque permite uma troca de experiências entre profissionais de norte a sul do país. Aliás, afirma o presidente da Fenafloresta que “a realidade não é igual em cada região”, e essa diversidade “traz-nos enriquecimento a cada um de nós que está neste momento aqui no Encontro de Técnicos”. No entanto, a grande preocupação de Armando Pacheco reside nas mudanças que o setor florestal enfrenta com a reprogramação do PEPAC, em comparação com o PDR.

O dirigente associativo sublinha que houve uma “redução de mais de 3 terços do orçamento do PDR”, com o PEPAC, sendo que “não conseguimos encontrar mais de 122 milhões de euros para todo o PEPAC na área da floresta”. Isso é alarmante, pois, “a 31 de dezembro de 2024, a floresta já tinha feito investimento três vezes mais do orçamento que nos estão a propor para este PEPAC”.

O presidente da Fenafloresta frisa que “a floresta não tem um ano”, uma vez que o ciclo de trabalho na floresta é mais curto e depende de uma gestão contínua ao longo do ano, alertando ao mesmo tempo para as grandes “cargas de combustível” e como a falta de investimento afeta a rentabilidade das florestas, tornando-as insustentáveis para os seus proprietários sem apoio financeiro.

→ Leia os testemunhos recolhidos no 11º Encontro Nacional de Técnicos da CONFAGRI na Revista Voz do Campo  edição de abril 2025, disponível no formato impresso e digital.


Veja aqui a entrevista:


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