O CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar, sediado em Castelo Branco, atingiu em 2025 um marco histórico, com a aprovação de projetos que já ultrapassam 1 milhão de euros em financiamento, reforçando o seu papel como referência na inovação agroalimentar a nível nacional e internacional.
CATAA reforça papel de inovação no setor agroalimentar e atinge financiamento recorde em 2025
CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar ultrapassa 1 milhão de euros em projetos de inovação e consolida posição de referência nacional e internacional.
O CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar, com os seus 15 anos de atividade, entra no segundo semestre de 2025 com resultados históricos. Só este ano, a instituição já conseguiu aprovação de 1,13 milhões de € de financiamento nacional e internacional, superando todos os valores anteriormente alcançados e reforçando o seu papel como motor de inovação na região e no país.
Este marco resulta da capacidade técnica e científica da equipa do CATAA, mas também da estreita colaboração com empresas, universidades e centros de investigação que veem na equipa do Centro um parceiro sólido para transformar ideias em soluções concretas para o setor agroalimentar.
Projetos que estão a marcar 2025
Entre as iniciativas já aprovadas e em curso este ano, destacam-se projetos que unem ciência, sustentabilidade e impacto económico:
- ProPrunus (COMPETE 2030) — Sistema inovador de atmosfera ionizante em câmaras de refrigeração, alternativa ecológica aos químicos, para reduzir perdas pós-colheita em frutas e aumentar a segurança alimentar. Liderado pela Cerfundão.
- CELLBLUE (COMPETE 2030) — Produção de alimentos marinhos sustentáveis a partir de células cultivadas de polvo, preservando sabor, cor e textura, e reduzindo a pressão sobre os ecossistemas. Liderado pela Cell4Food.
- UNEDO4ALL (COMPETE 2030) — Valorização do medronho através de processos de conservação inovadores e novas propostas gastronómicas, criando produtos diferenciados e sustentáveis. Liderado pela Decorgel.
- Biochains (INTERREG Atlantic) — Otimização da cadeia de valor da biomassa de algas na região Atlântica, com práticas sustentáveis e ferramentas digitais, para uso na indústria alimentar e cosmética.
- AgriVET (ERASMUS+) — Formação profissional em países africanos (Nigéria, Gana e Uganda), reforçando competências em logística, digitalização e sustentabilidade no setor agroalimentar.
A estes somam-se projetos já em desenvolvimento, como o NeuroClima (Horizon Europe -Desenvolvimento de ferramentas digitais e inteligência artificial para promover adaptação climática e envolvimento de cidadãos e decisores), PASPACK4.0 (PRIMA – Novas soluções de embalamento sustentável e inteligente para a indústria agroalimentar), TID4AGRO (INTERREG POCTEP – Transferência de tecnologias digitais para aumentar a competitividade das empresas agroalimentares da região transfronteiriça), Hub4Food (INTERREG Atlantic – Criação de uma rede atlântica para acelerar inovação em sistemas alimentares sustentáveis), Oakoffee (Fundação La Caixa – Produção de um sucedâneo de café a partir de bolota, valorizando recursos locais e promovendo alternativas sustentáveis), Beeland (PRR – Projeto de valorização do mel e produtos apícolas, associando inovação e sustentabilidade) e Interior+ (PRR – Dinamização do interior de Portugal através de inovação e novos produtos agroalimentares com valor acrescentado).
Castelo Branco no mapa da inovação
Com estes projetos, o CATAA consolida-se como parceiro estratégico de empresas, universidades e instituições, contribuindo para a criação de valor económico, social e ambiental — mostrando que está vivo, ativo e focado no futuro do setor agroalimentar. A sua equipa técnico-científica mantém-se independente, dedicada exclusivamente ao avanço do conhecimento, da inovação e da sustentabilidade — de Castelo Branco para o mundo.
CATAA, um centro de inovação e desenvolvimento ao serviço do setor agroalimentar
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