Pedro Barraco Diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona em Portugal

Desde 2019 a Mercadona já abriu 31 lojas em Portugal, nos distritos de Aveiro, Braga, Porto e Viana do Castelo. O nosso país representa a primeira internacionalização da Mercadona, insígnia de origem espanhola, e Pedro Barraco, Diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona em Portugal explica-nos a estratégia para o mercado nacional.

Entraram no mercado português em 2016. É uma aposta ganha?

Portugal sempre foi considerado uma aposta da empresa, principalmente no que diz respeito a aprender. É a primeira internacionalização da Mercadona e, desde 2016 até 2019, ano em que abrimos as primeiras lojas, a empresa foi conhecendo, não só o consumidor português, mas também fornecedores, a Sociedade, a legislação, entre tantos outros aspetos a ter em conta quando se entra num novo país. Houve um grande trabalho de conhecimento, aprendizagem e adaptação a Portugal.

Hoje, olhamos para trás com muito orgulho no caminho que temos vindo a traçar. Em Portugal já somos mais de 2500 colaboradores portugueses, uma equipa que aumenta à medida que o plano da expansão da empresa se vai materializando. Em 2021 tivemos uma faturação de 415 milhões de euros e investimos 110 milhões de euros no país. Por outro lado, contribuímos para a sociedade portuguesa com 62 milhões de euros em contribuições fiscais e, no âmbito da nossa Política de Responsabilidade Social, o apoio a instituições de solidariedade social com as quais colaborámos chegou às 1.400 toneladas de alimentos.

Quais são as diretrizes/linhas que se têm mantido nestes anos?

Sem dúvida a Qualidade. Trabalhamos todos os dias para garantir a Qualidade dos nossos produtos. Para isso, todos os departamentos da empresa, os 96.000 colaboradores e os seus mais de 3.000 fornecedores, com os respetivos funcionários, no total, mais de 600.000 pessoas, compõem o Departamento de Qualidade da Mercadona, responsável por garantir a Qualidade ao “Chefe” (como chamamos ao cliente).

Para a Mercadona a Qualidade consiste em que cada produto, em cada ato de compra e em cada ato de consumo, dentro do prazo da sua vida útil, sirva claramente para o que foi concebido. Em primeiro lugar, que ‘Esteja Bom’, ou seja, que tenha bom sabor, odor, cor e textura; e, em segundo lugar, que ‘Seja Bom’, ou seja, seguro para consumo, saudável para o corpo, sustentável para o planeta e socialmente responsável para com a sociedade.

Assim é na Qualidade que está o nosso foco e é pela garantia da mesma que todos os dias desenvolvemos o nosso trabalho (…).

→ Leia a entrevista completa na edição de junho 2022 da Revista Voz do Campo.