Introdução

A quantidade e qualidade da produção de pistácio depende em grande parte, de uma nutrição racional, completa e equilibrada.

Para isso é necessário saber quando, quanto e como aplicar a dose de cada nutriente, conforme as necessidades da planta, ao longo do ciclo vegetativo da mesma.

Entre os vários factores, o que maior influência tem na venda comercial é o calibre e a uniformidade dos frutos, que afectam notoriamente o preço de venda.

O calibre depende de vários factores, tais como a carga de frutos, a relação folhas/frutos, o estado hídrico e especialmente o estado nutricional das plantas. O calibre e a uniformidade dos frutos à colheita é de particular importância, pois não só vai facilitar e rentabilizar a mesma, como vai valorizar o produto final.

É importante determinar a quantidade mínima de nutrientes a aplicar num pomar, que dêem uma boa produção em quantidade e qualidade e com bons resultados económicos para o produtor.

Para a determinação de uma recomendação de uma adubação adequada e equilibrada, é necessária uma avaliação da fertilidade do solo (análises de terra) e uma avaliação da fertilidade do pomar (análises foliares).

Só através da interecção destas duas avaliações em conjunto com as técnicas culturais seguidas e o estado sanitário das plantas, se poderão estabelecer planos de fertilização correctos e equilibrados.

O sucesso da fertilização da cultura não só depende dos resultados analíticos do solo e das folhas, mas essencialmente da sua interpretação, com toda informação complementar.

Entre os diferentes nutrientes que influenciam o desenvolvimento vegetativo, a quantidade e a qualidade do pistácio, vamos desenvolver neste artigo, a importância dos seguintes:

·Azoto, um nutriente determinante na quantidade da produção;

·Fósforo, um nutriente que intervém nos processos de crescimento da planta;

·Potássio, um elemento que actua na qualidade da produção;

·Magnésio, indispensável à fotossíntese;

·Cálcio, na estruturação das células, logo na conservação e na sanidade da cultura;

·Boro, na germinação do pólen e desenvolvimento do tubo polínico;

·Zinco, no processo fotossintético e na indução da floração (…).

Artigo completo, publicado na Revista Voz do Campo – Edição de março de 2021.

Autoria: António Pedro Tavares Guerra

  • Engenheiro Técnico Agrário Formador e Consultor Técnico em Nutrição Vegetal

* Escrito ao abrigo do anterior Acordo Ortográfico

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