Por todo o país encontramos áreas densificadas com eucaliptos, no total, cerca de 844 000 ha do território continental (IFN 6, 2019).

Por todo o país encontramos áreas densificadas com eucaliptos, no total, cerca de 844 000 ha do território continental (IFN 6, 2019).

O Alentejo, concretamente o distrito de Portalegre, foco de interesse do nosso estudo sobre plantas medicinais, não é exceção. A herança decorrente do passado, quando a partir da década de 80 se promoveram as culturas intensivas, através de incentivos comunitários, trouxeram para a atualidade questões ambientais e de segurança pública controversas, que movem debates sobre o rácio entre o valor económico da espécie e o impacto relacionado com a sustentabilidade dos ecossistemas.

O eucalipto apresenta um desenvolvimento rápido no seu ciclo de vida, o que é representativo como fonte de matéria-prima para indústrias como as da madeira e do papel. A extração de óleos essenciais das folhas é igualmente viável para as indústrias alimentar, farmacológica e de perfumaria, no fabrico de uma gama alargada de produtos.

No contexto terapêutico, as folhas são a parte desta planta com maior relevância, pelos seus atributos medicinais e natureza aromática. Na nomenclatura científica esta variedade é conhecida por Eucalyptus globulus L. (figura 1) e pelos nomes populares de eucalipto, eucalipto comum. Pertence à família botânica das Mirtáceas. É uma árvore perenifólia, com uma altura entre os 65 e os 70 metros, uma copa inicialmente cónica, evoluindo com a maturidade para uma forma larga e irregular. O tronco é direito e grosso, por vezes com uma torção espiral e apresenta uma casca que se desprende em tiras longitudinais (…).

→ Leia o artigo completo na edição de maio 2022.

Autoria: Lorena, Ana 1 & Cordeiro, Ana Isabel2 1 Naturopata. Direção Clínica Espaço ANEROL. 2 Departamento de Ciências Agrárias e Veterinárias. Instituto Politécnico de Portalegre. ana_cordeiro@ipportalegre.pt

 

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