1. Introdução

O objetivo do presente trabalho de investigação é estudar o potencial elaiotecnico das variedades portuguesas ‘Cobrançosa’ e ‘Galega vulgar’ em três épocas distintas de colheita, tendo como objetivo comprovar qual a melhor época de colheita e, o método de extração mais indicado para cada variedade, tendo em conta a obtenção de azeite virgens extra de alta qualidade, relacionados sempre com o grau de maturação da azeitona.

A variedade ‘Cobrançosa’, de origem portuguesa, está disseminada pelo Alentejo, Trásos-Montes, Ribatejo e Beira Alta. Esta variedade é também conhecida por ‘Quebrançosa’ e ‘Salgueira’. O fruto tem um tamanho mediano, com uma forma apical pontiaguda ou redonda.

As folhas são largas e estreitas e, as inflorescências têm uma longitude mediana. A relação entre o número de flores e o número de inflorescências é médio, 18 a 25 flores (Leitão et. al, 1986). É uma variedade muito produtiva, com uma produção regular, tem um rendimento médio em azeite de 18-22% (Cordeiro et al., 2013), sendo também caracterizada pela sua dupla aptidão. É suscetível à mosca da azeitona, mas resistente à gafa (Leitão et al., 1986).

Esta variedade apresenta azeites virgens extra que de acordo com o estado de maturação da azeitona caracteriza-se por sensações organolética de amargo e picante mais ou menos equilibrado, passando pela erva verde até ao doce suave. Está presente em quatro DOP´S de Portugal (…).

→ Leia o artigo completo na edição de junho de 2021.

Autor: José Maria Martins Barroso*; M.ª Paz Aguillera; Abraham Gila; António Jiménez; Araceli Sanchez-Ortiz; Gabriel Beltrán

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