Por iniciativa do Grupo Jerónimo Martins, realizou-se recentemente a conferência “A alimentação no futuro: evolução ou revolução?”, onde foi possível conhecer mais a detalhe a Jerónimo Martins Agroalimentar e o percurso que tem feito na procura de respostas a esta questão, que não são lineares, assegura o seu diretor geral, António Serrano.

António Serrano, diretor geral da Jerónimo Martins Agroalimentar

Por iniciativa do Grupo Jerónimo Martins, realizou-se recentemente a conferência “A alimentação no futuro: evolução ou revolução?”, com a curadoria científica do Professor Doutor Tiago Domingos, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, e com o apoio institucional do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).

Num contexto de crescimento demográfico à escala mundial e de insustentável pressão sobre a natureza, produzir mais alimentos com menos recursos constitui um dos principais desafios das próximas décadas. Foi nesta lógica de raciocínio que em 2014 nasceu a Jerónimo Martins Agroalimentar (JMA), dentro do Grupo Jerónimo Martins, em resposta a uma preocupação com a cadeia de abastecimento no sentido de a proteger dentro do Grupo e relativamente a alguns produtos considerados críticos.

A JMA define-se especialista na produção de proteína animal dentro das suas diferentes áreas de negócio. Começou pela produção de leite, numa unidade fabril em Portalegre e ainda hoje esta é a indústria que representa o investimento de maior dimensão e também o volume de produção mais significativo, “embora seja natural que dentro de dois ou três anos venha a ser ultrapassado por outros setores em desenvolvimento”.

Para além da preocupação com as cadeias de abastecimento em produtos críticos, houve uma segunda linha de orientação relativa ao desenvolvimento de produtos diferenciados que pudessem vir a ser disponibilizados ao consumidor “de uma forma mais democratizada”. Foi este conceito que esteve na base da estratégia de criação de bovinos de raça Angus (…).

→ Leia a entrevista completa na edição de janeiro 2023 da Revista Voz do Campo.