Autor: Texto e fotos: Luís Dionísio | Louricoop

Na região Oeste, a abóbora é conservada durante vários meses após a colheita e durante esse período verificam-se diversas perdas associadas a desidratação, pragas e doenças.

O encascamento aparentemente robusto deste fruto pode induzir em erro uma vez que, conforme a Tabela de Composição de Alimentos do INSA, a abóbora apresenta 96,6 g de água por 100 g de matéria edível, superior aos valores apresentados por outros vegetais como o tomate cru com 93,5 g ou frutos considerados sensíveis como o morango com 90,1 g.

No acondicionamento será importante evitar pilhas em altura, de forma a que o excesso de peso não provoque abatimento dos tecidos. Será aconselhável não ultrapassar os três frutos de altura. Considera-se ainda necessária a criação de corredores de circulação que permitam a inspeção da produção e a melhoria do arejamento. Dada a sua sensibilidade, deve realizar-se a inspeção periódica da produção acondicionada no sentido de identificar focos de afídeos ou de podridões, sendo estes a maior preocupação fitossanitária durante o período de armazenamento.

A manutenção da rastreabilidade em armazém apresenta uma elevada importância em questões de segurança alimentar, permitindo ainda a ligação ao histórico fitopatológico dos setores de produção.

A operação de colheita requer cuidados como o corte curto do pedúnculo que, pela sua rigidez requer manipulação cuidadosa durante o I.II. transporte e acondicionamento da produção, no sentido de evitar lesões por contacto com a epiderme dos frutos, que possam resultar em portas de entrada de doenças responsáveis por perdas durante o período de armazenamento (…).

→ Leia o artigo completo na edição de janeiro 2023 da Revista Voz do Campo.

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