Miguel Vasconcelos Guisado  Gestor da Quinta da Póvoa

“Aqui não há nenhuma intervenção de herbicida. Só passamos, às vezes, um destroçador nas zonas de infestantes de maiores dimensões, que é um equipamento que não mobiliza a terra, só corta a erva à superfície, e as galinhas depois comem tudo.

Não destruindo as raízes pastadeiras, mantínhamos a pequena vegetação, evitando que o terreno rachasse e perdesse humidade. Também incentivávamos a atividade biológica, macrobiana e das minhocas, o que permitia maior arejamento do solo. Em três ou quatro anos conseguimos subir o teor de matéria orgânica em 0,7 por cento, o que é muito.

Optamos pela cultura que tiver mais interesse económico. Se as coisas forem feitas de forma sustentável, tudo funciona.”