Ana Abrunhosa Ministra da Coesão Territorial

“Nós não podemos, por um lado dizer [às CCDR] que vão ser autónomas, e depois dizer atenção, vão ser autónomas, mas têm de ter um vice-presidente desta área, desta e desta. Não é possível fazer-se assim, não é possível e eu não vou fazer assim.

A orgânica vai ser “igual para todas as regiões”, mas os estatutos “vão depender de cada região”.

É nesses estatutos que ficarão decididas que áreas terão os vice-presidentes, é nesses estatutos que ficará decidido como é que o presidente da CCDR quer dividir as unidades dentro da CCDR e, por isso, é que não faz sentido dizer que esta área já tem garantido um vice-presidente ou aquela. Não faz sentido, porque se todas as áreas começarem a fazer essa reivindicação não há vice-presidentes que cheguem.

Temos um primeiro ‘draft’ para trabalhar com as CCDR (…) Vamos ter a primeira reunião de trabalho na próxima semana já e, portanto, o primeiro ‘draft’ que temos é da orgânica, a seguir, seguem-se os estatutos”. Haverá uma “reestruturação” das áreas que vão passar a integrar as CCDR, como por exemplo das direções regionais de agricultura e de cultura.

Tem de haver um racional. Neste momento a agricultura tem sete direções de serviço, não vamos passar todas para a CCDR. Isso será o presidente da CCDR a decidir qual o organigrama que quer”.

Declarações realizadas no encerramento da terceira sessão do ciclo de conferências “Think Tank Portugal por Inteiro – Territórios de Futuro”.

 

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