A ICL desenvolveu uma tecnologia exclusiva, patenteada sob o nome eqo.x, que atinge a biodegradabilidade completa e rápida do encapsulamento dos fertilizantes de libertação controlada (CRF).

Mostra do novo eqo.x

A nova tecnologia eqo.x reduz a pegada ambiental dos CRF e ajudará os agricultores a cumprir os requisitos do European Green Deal.

Um dos principais desafios que os agricultores enfrentam atualmente são as frequentes mudanças nas regulamentações aplicáveis aos fertilizantes. Por exemplo, o European Green Deal, que inclui a Estratégia “Do Prado ao Prato”, visa minimizar a pegada ambiental da agricultura. Reduzir as perdas de fertilizantes em pelo menos 50% até 2030 é um pilar importante dessa Estratégia.

Os fertilizantes de libertação controlada (CRF) podem desempenhar um papel fundamental no cumprimento desses requisitos do European Green Deal, melhorando a eficiência do uso de nutrientes (NUE), mantendo ou aumentando a produção com menos fertilizantes e reduzindo as perdas de nutrientes. Muitas vezes apenas é necessária uma aplicação para toda a campanha. Mas, para atender aos requisitos futuros do novo Regulamento (2019/1009) sobre produtos fertilizantes da UE, a ICL deu um passo em frente no desenvolvimento de inovações sustentáveis para os seus CRF.Assim, a empresa acaba de apresentar a eqo.x. Esta tecnologia de encapsulamento totalmente biodegradável foi submetida a exaustivos ensaios de campo, com resultados semelhantes ou melhores em termos de produção e qualidade em comparação com as tecnologias de encapsulamento existentes, mantendo padrões de libertação constantes e totalmente previsíveis para melhorar a gestão do programa de nutrição.

De acordo com Ronald Clemens, responsável de marketing global de CRF de ICL, “na ICL a sustentabilidade e a eficiência no uso de nutrientes são aspetos que consideramos prioritários nos nossos fertilizantes especializados para os mercados agrícolas. Com esta inovação, criámos uma solução sustentável de vários ângulos, contribuimos para a Estratégia europeia “Do Prado ao Prato” e ajudamos os agricultores a reduzir as doses de fertilizantes sem afetar a produção. Neste sentido, esta inovação está à frente da regulamentação atual e está preparada para futuras regulamentações que ainda estão por vir”.

Como explica Ronald Clemens: “passámos 15 anos a trabalhar em encapsulados que se biodegradam mais rapidamente, ao mesmo tempo que ainda oferecem desempenho máximo no campo. Já estamos prontos para aplicá-los em fertilizantes de libertação controlada à base de nitrogénio para culturas de solo. A tecnologia eqo.x é exclusiva da ICL, pois é protegida por patente e stamos investindo numa nova linha de produção nos Países Baixos”.

ICL é pioneira na tecnologia de encapsulamento há mais de 50 anos

Há que recordar que a ICL é pioneira na tecnologia de encapsulamento há mais de 50 anos, quando lançou o seu fertilizante Osmocote. Desde então desenvolveu diversas tecnologias de encapsulamento que têm sido altamente eficientes e com eqo.x dá um passo à frente, como afirma Ronald Clemens:“Consideramos que se trata de um enorme passo em frente no uso de fertilizantes de eficácia melhorada para o mercado agrícola. A tecnologia de libertação controlada totalmente biodegradável poderá reduzir todo o tipo de perdas de nutrientes, somando-se a todas as vantagens conhecidas dos CRF, como a possibilidade de reduzir a frequência e as doses de aplicação”. Relativamente aos ensaios de campo e de laboratório realizados nos últimos anos antes de lançar esta nova tecnologia, pode afirmar-se que com eqo.x no solo dá-se resposta à obrigatoriedade de usar encapsulamentos totalmente biodegradáveis de forma rápida, como também melhora a eficiência do uso dos nutrientes até 80% e reduz as perdas de nutrientes até 50%.

Finalmente, após o lançamento do eqo.x, o próximo passo da ICL é introduzir gradualmente esta nova tecnologia no mercado nas suas gamas líderes de fertilizantes de libertação controlada para agricultura, como o Agromaster.

<strong>→ Mais informação e ensaios</strong>

→ Artigo completo publicado na edição de março 2023 da Revista Voz do Campo.