O solo arável é um recurso vital para a produção de alimentos e para manutenção da biodiversidade. Entretanto, é preciso compreender a sua essência biológica para que possamos garantir a sua preservação e melhorar a sua qualidade.

• Editorial - Edição de abril de 2023:

Os solos são diretamente influenciados na sua formação por vários fatores, tal como o relevo, clima, tempo, material de origem e organismos vivos desde bactérias, fungos, minhocas e insetos.

É, pois, importante lembrar que o solo é o habitat de uma grande variedade de organismos que trabalham em conjunto para decompor a matéria orgânica, fornecer nutrientes às plantas e manter a estrutura do solo.

Quando o solo é tratado de forma inadequada, esses organismos são prejudicados, comprometendo a fertilidade do solo e, consequentemente, a produtividade das culturas. Além disso, a degradação do solo arável pode levar à perda de biodiversidade, com consequências inevitáveis para o meio ambiente e para todo o funcionamento dos ecossistemas.

Para garantir a preservação do solo arável e a sua essência biológica é preciso adotar práticas agrícolas sustentáveis, como o uso de técnicas de agricultura de conservação, fertilização orgânica e a rotação de culturas com o melhor planeamento, na mesma área de terreno, num determinado período de tempo.

Além disso, é fundamental consciencializar a população sobre a importância do solo e da biodiversidade que ele obriga. O solo arável é um recurso finito e vital para a nossa sobrevivência. Precisamos preservá-lo e cuidar da sua essência biológica, para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.

O solo é na verdade o nosso suporte físico e biológico, o verdadeiro garante do setor agro, e estou certo que sempre continuará a sê-lo, apesar da grande variedade de substratos que hoje em dia existem e da hidroponia, como técnica de cultivar sem solo. Por falar em biológico, recomendo a leitura da Grande Reportagem sobre Agricultura Biológica que a edição de abril da Voz do Campo apresenta nas suas páginas centrais. Conheça o estado atual e as perspetivas de futuro deste modo de produzir alimentos saudável.Boas leituras!

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