O Centro PINUS acaba de publicar um relatório que revela que a maioria das candidaturas de apoio à gestão florestal, incluindo de prevenção de incêndios, não é financiada.

A execução das “operações florestais” continua a ser inferior à execução global do PDR2020, quer considerando a taxa de compromissos, quer a execução financeira. A taxa de execução financeira é baixa, com uma média de execução de todas as medidas de 68%. Para duas das 3 medidas com maior relevância na dotação orçamental e taxa de compromisso (a 8.1.3 e 8.1.4), a taxa de execução é inferior a 50%.

O Centro PINUS concebeu um questionário destinado a encontrar soluções para aumentar a taxa de execução do PDR2020 “florestal”. Clique aqui e envie a sua resposta até ao dia 5 de julho.

A dotação financeira total dos anúncios de 2023 foi de 63,01 milhões euros, pelo que se verificou um aumento de 188% face ao ano anterior. A maioria das candidaturas apresentadas (93%) teve decisão, mas a taxa de aprovação é baixa (34%). Muitas das candidaturas decididas (41%) não tiveram dotação orçamental.

A operação 8.1.5 é a que tem mais candidaturas (39%) e financiamento contratualizados (33%).

Em conjunto, 3 operações representavam 89% do valor contratualizado (8.1.3, 8.1.4 e 8.1.5).

No último ano, o número de candidaturas e financiamento contratualizados aumentaram, respetivamente, 9% e 4%.

O Alentejo continua a ser a região com mais investimento e número de candidaturas, com respetivamente 41% e 44% do total contratualizado. Apenas para a operação 8.1.4 se destaca a região Centro.

A área acumulada (desde 2014) de espécies florestais com projetos aprovados era de 82 588 hectares no final de 2022.

Pode consultar o relatório completo:

→ PDR2020: Novo relatório