A UPL Portugal aposta num portfólio integrado de químicos de síntese, biosoluções e ferramentas digitais para ajudar os agricultores a produzir mais e melhores alimentos com menos resíduos. Entrevista com Sérgio Trindade, diretor comercial da UPL Portugal.
A UPL lançou o Spirox® D, um novo fungicida para controlo do oídio e black-rot da videira. O que o distingue dos produtos da concorrência?
O Spirox® D é um fungicida sistémico com ação preventiva e curativa, à base dos ingredientes ativos Espiroxamina e Difenoconazol, que controla eficazmente o oídio e black-rot da videira. A grande mais-valia deste produto relativamente aos concorrentes é que atua durante todo o desenvolvimento do ciclo do fungo patogénico, o que o define como o fungicida mais potente do mercado para o controlo destas doenças. Apresenta uma dupla sistemia complementar translaminar, protegendo assim todas os órgãos da planta. Acreditamos que os viticultores portugueses têm a partir de agora, uma arma fundamental para incluírem na sua estratégia de tratamentos na vinha.
Vidivinum® é a gama de soluções da UPL para proteção da vinha. Quais os seus produtos “bandeira”?
A UPL criou recentemente o conceito Vidivinum®, que reflete o compromisso da empresa em trazer para o mercado português soluções diferenciadoras e eficazes, que contribuam para o sucesso dos viticultores portugueses. Porque possuímos um catálogo repleto de boas soluções, é difícil não falar de todos os produtos. De qualquer forma quero destacar nos fungicidas o Spirox D, o Spirox, o Thiopron, Optix R, o Novicure, o Vintage Disperss e o Pyrus. Nos inseticidas destaco o Cythrin Max e o Polithiol. Como líderes que somos em Biosoluções, não posso deixar de referir toda a linha Goëmar Goactiv, assim como o fungicida biológico Vacciplant.
A UPL Portugal tem campos demonstrativos da sua estratégia Pronutiva aplicada a culturas fruteiras. Em que consiste esta estratégia? O mesmo está previsto para a cultura da vinha?
A estratégia Pronutiva visa conjugar as soluções de químicos de síntese com as Biosoluções, com o objetivo principal de conseguirmos obter alimentos com menor número de resíduos. Este é o caminho que a Europa definiu na sua estratégia “Farm to Fork” e a UPL está empenhada em ajudar os agricultores portugueses a atingirem esse objetivo. Por forma a atender a essa necessidade, pretendemos apresentar a estratégia Pronutiva através de campos demonstrativos, com a finalidade de demonstrar aos diversos atores da cadeia de valor que é possível mudar as regras do jogo sem comprometer o rendimento das culturas. Começamos com a maçã, no ano passado, e vamos alargar a outras culturas, como é o caso da vinha.
Fale-nos da equipa da UP Portugal e como está articulada no apoio aos distribuidores e agricultores.
A base do nosso negócio assenta numa parceria efetiva com a rede de distribuidores UPL presentes no país. A equipa da UPL Portugal está empenhada em prestar todo o apoio, para que cada distribuidor com a sua própria equipa de profissionais possua as condições necessárias para apoiar o agricultor na obtenção dos melhores resultados com as soluções UPL.
A UPL tem um forte investimento em biosoluções. Qual é visão da empresa para futuro neste âmbito?
A UPL é líder mundial em Biosoluções. Pretendemos consolidar e reforçar essa liderança, apresentando novos produtos ao mercado neste segmento. Para isso possuímos centros de investigação a nível global, que trabalham com o objetivo de inovar nesta matéria. Não deixámos de investir em químicos de síntese, vamos num futuro próximo ter também algumas novidades, mas efetivamente o mundo caminha num sentido um pouco diferente daquele que estávamos habituados e a UPL pretende estar no grupo da frente para fazer essa mudança, não só no que diz respeito a Biosoluções, como também na área da digitalização, onde igualmente vamos apresentar ao mercado português várias soluções.
→ Leia a entrevista completa na edição de junho de 2021
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