Com intento de aproximar produtores e consumidores, o Clube de Produtores Continente foi criado em 1998, na altura apenas focado nos produtores de frutas e legumes.
Passados 25 anos muitas foram as mudanças, abarcando outras áreas como a produção de carne, pescado e frutos do mar, charcutaria e queijos, padaria e pastelaria tradicional, azeites, arroz, leguminosas, mel e compotas, ovos e produtos lácteos. Há dois anos incluiu outras áreas igualmente importantes, como os vinhos e os cereais do Alentejo, mas a área de maior peso continua a ser a de frutas e legumes, “o coração do Clube e das Lojas”.
Em 2011, desenvolveu o seu próprio referencial de certificação que em 2020 foi robustecido com critérios de sustentabilidade, tendo desafiado todos os produtores a aderirem à Declaração para a Sustentabilidade nesse mesmo ano.
Ora, depois deste retrato, para a Presidente do Clube, Ondina Afonso, não há dúvidas de que, passados 25 anos da sua constituição o CPC “continua a ser uma aposta vencedora”, até porque, acrescenta: “O Clube de Produtores Continente é um formato único a nível europeu. Não existe nenhum modelo semelhante de parceria entre distribuição e produção que esteja assente numa estratégia de reforço de competitividade pela partilha de conhecimento”.
Apesar das mudanças inevitáveis ao longo destes 25 anos, manteve-se sempre a partilha de conhecimento entre os profissionais da MC e os produtores. “Para nós é muito importante que conheçam o negócio do retalho, percebam a nossa logística e os nossos padrões de qualidade e como comunicamos com o cliente. Para além disso promovemos também um contacto direto com a ciência e, para tal, contamos com um grupo de prestigiados investigadores portugueses, que compõem o nosso Conselho Científico” (…).
→ Leia a reportagem completa publicada na edição de fevereiro 2023 da Revista Voz do Campo.