A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) inaugurou no passado dia 4 de julho uma nova infraestrutura de investigação, a Unidade de Evolução Experimental, que terá como objetivo resolver questões atuais sobre a evolução de agroecossistemas.
Conforme anunciado no site da Instituição, trata-se de uma unidade laboratorial, com cerca de 400 m2 localizada no piso 2 do edifício C1 do campus, que representa uma infraestrutura pioneira a nível nacional, onde se desenvolve investigação de referência internacional. Tem como principal objetivo estudar a evolução em tempo real de grandes populações de vários organismos (plantas, insetos, ácaros herbívoros e predadores), com o objetivo de se obterem respostas para questões prementes e atuais sobre a evolução de agroecossistemas, incluindo todos os níveis tróficos, e de interações parasita-hospedeiro, tais como as respostas a fatores como temperatura, pesticidas e sistema imunitário.
A criação desta infraestrutura laboratorial decorre de financiamento atribuído pelo European Research Council (Bolsas ERC) a duas investigadoras do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C) – Sara Magalhães e Inês Fragata – que, congregando financiamentos e reunindo sinergias, a que a Direção de CIÊNCIAS associou vários incentivos, criaram este espaço de colaboração interdisciplinar, que envolve várias equipas de investigação.
Para o Subdiretor de Infraestruturas, Jorge Relvas: “Esta Unidade representa um avanço significativo no campo da investigação desenvolvida com recurso à evolução experimental, proporcionando novas oportunidades para a compreensão dos processos evolutivos em tempo real e fortalecendo o papel de CIÊNCIAS como um centro de excelência científica a nível internacional.“
A Unidade de Evolução Experimental nasce a partir da investigação feita no CE3C onde se exploram variados temas relacionados com os desafios ambientas com que o nosso Planeta se depara. A inauguração do laboratório de investigação contou com a presença de Luís Ferreira, Reitor da Universidade de Lisboa, Luís Carriço, Diretor de CIÊNCIAS, Cristina Máguas, Coordenadora do CE3C, e as investigadoras Sara Magalhães e Inês Fragata, entre outros membros da comunidade académica da Universidade de Lisboa.