A gastronomia regional, com destaque para a chanfana, o artesanato, os espetáculos culturais, a exposição de pecuária ou a mostra agrícola, comercial e industrial foram parte integrante de uma iniciativa que teve como ponto alto o II Congresso Nacional de Caprinicultura. Vila Nova de Poiares foi durante três dias a “capital” da caprinicultura.

O município de Vila Nova de Poiares acolheu a I Feira de Caprinicultura – a ExpoCapriland 2024 e II Congresso Nacional de Caprinicultura, de 31 de maio a 1 de junho, um marco significativo para a caprinicultura em Portugal com a escritura pública que formalizou a constituição do Centro de Competências da Caprinicultura (CCC). Organizada pelo Centro de Competências da Caprinicultura, em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e com o apoio da Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ), esta iniciativa foi uma mostra das mais variadas atividades relacionadas com o setor, com destaque para a gastronomia regional, com o enfoque na Chanfana, mas também uma mostra de artesanato, exposição pecuária e uma mostra agrícola comercial e industrial.

O município de Vila Nova de Poiares acolheu a I Feira de Caprinicultura – a ExpoCapriland 2024 e II Congresso Nacional de Caprinicultura, de 31 de maio a 1 de junho, um marco significativo para a caprinicultura em Portugal com a escritura pública que formalizou a constituição do Centro de Competências da Caprinicultura (CCC). Organizada pelo Centro de Competências da Caprinicultura, em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e com o apoio da Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ), esta iniciativa foi uma mostra das mais variadas atividades relacionadas com o setor, com destaque para a gastronomia regional, com o enfoque na Chanfana, mas também uma mostra de artesanato, exposição pecuária e uma mostra agrícola comercial e industrial.

“A primeira ExpoCapriland é a semente para que nos próximos anos possamos ter com regularidade este evento”

Para João Miguel Henriques, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, entidade que preside ao CCC, “a primeira ExpoCapriland é a semente para que nos próximos anos possamos ter com regularidade este evento, contribuindo para que todas as práticas ligadas à caprinicultura não sigam um caminho de abandono, que o setor possa recuperar a sua importância, e possa ser uma atividade económica com impacto na economia local e nacional. Esse é o grande objetivo que temos”, referiu na sessão inaugural do evento.

A abertura do evento contou também com presença de Fernando Martins, responsável pela Unidade de Agricultura e Pescas da CCDR – Centro, que realçou a importância de criar condições para tornar o setor mais atrativo e competitivo, e a “inovação é a palavra-chave, porque sem isso, dificilmente conseguimos trazer gente nova para o setor”. O dirigente, considerou ainda “que este encontro passe a ser um ponto de encontro regular, que para além da promoção das melhores práticas da atividade, seja de facto uma âncora para o setor”.
O programa da Feira, incluiu o ‘Mercadinho da Terra’, promovendo produtos e produtores locais. Outro dos momentos da ExpoCapriland foi a eleição da Miss Capriland, que premiou os mais belos exemplares presentes no certame. O primeiro lugar foi para a Box 2, do Capril da Serra, que recebeu 48 sacos de alimento, oferta da empresa NLF Madeiras – Hiperagrícola; o segundo foi para a Box 3, um exemplar da Raça Serpentina da Quinta do Zorro, premiada com 30 sacos de alimento, oferta da Cooperativa Agrícola e Florestal de Vila Nova de Poiares; e em terceiro lugar, a Box 7 da Associação Ovibeira, que recebeu 13 sacos de alimentos e 2 blocos minerais, oferta da empresa Bricopesca.

II Congresso Nacional de Caprinicultura

O II Congresso Nacional de Caprinicultura, integrado no segundo dia da ExpoCapriland, reuniu 120 participantes e proporcionou um espaço para a troca de conhecimento entre produtores, investigadores e técnicos. A abertura, contou com a presença de João Miguel Henriques (Município de Vila Nova de Poiares), Pedro Santos Vaz (APEZ), Nuno Canada (INIAV) e Rui Amaro (CCC). Para João Miguel Henriques, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares – entidade que preside ao CCC, “o dia de hoje (1 de junho) é um momento muito importante para a fileira da caprinicultura, ao darmos corpo jurídico ao Centro de Competências, dotando-o de novas capacidades, novas competências e de maior autonomia”.

DESAFIOS DAS RAÇAS DE INTERESSE NACIONAL: AUTÓCTONES E NÃO AUTÓCTONES

Raça Charnequeira

“A raça Charnequeira que deve o seu nome à zona onde é explorada – a charneca. Como consequência das diferenças de maneio em que vivem, consideram-se dois ecótipos – Alentejana/Machuna e Beiroa: um que é explorado no Baixo Alentejo, concelhos de Santiago do Cacém, Sines e Odemira, e o outro, na Beira Baixa, concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Sertã, Proença-a-Nova e Vila Velha de Rodão. São exploradas em sistemas extensivo, com dimensão das cabradas entre 100 a 150 animais, e uma alimentação à base de pasto espontâneo, restolhos e diversas espécies arbustivas ou arbustos.
No norte da área de dispersão encontram-se cabradas de menor dimensão – 10 a 50 animais. São explorados num sistema de um parto/ano com partos em outubro/novembro e janeiro/fevereiro. As crias ficam encerradas no capril e são amamentadas duas vezes ao dia. Normalmente são vendidas até aos 45 dias de idade no ecótipo “Beiroa” e aos 3 a 6 meses no ecótipo “Alentejana” (…).

→ Leia a reportagem completa da I ExpoCapriland na Revista Voz do Campo: edição de julho 2024

Reveja aqui o II Congresso Nacional de Caprinicultura

EM DIRETO: II Congresso Nacional de Caprinicultura