Ministro José Manuel Fernandes defende rapidez no apoio às vítimas dos desastres naturais, maior empenho na prevenção, e reforço do mecanismo europeu de proteção civil para combater os incêndios.

No Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (AGRIFISH) que se realizou segunda-feira em Bruxelas, o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, defendeu a necessidade de a UE ser mais rápida e flexível para prestar apoio urgente às vítimas de desastres naturais.

Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes

“A Europa viveu uma semana terrível. Os fundos europeus devem permitir que se apoie, no imediato, as vítimas das catástrofes naturais. Ninguém compreende, por exemplo, que o FEADER não permita financiar a compra de alimentos para os animais. Exige-se flexibilidade e simplificação máxima para termos rapidez no apoio às vítimas. A prevenção e o reforço do combate com o fortalecimento do mecanismo europeu de proteção civil é também urgente.” disse José Manuel Fernandes.

Todos os Estados Membros manifestaram solidariedade para com as vítimas de incêndios em Portugal e para com as vítimas das inundações noutros países da Europa. Para o próximo Conselho AGRIFISH, a realizar no Luxemburgo no dia 21 de outubro, Portugal vai propor um ponto de discussão específico sobre o tema.

Numa reunião com muitos pontos em discussão, o Ministro realçou que a próxima PAC tem de ser mais simples, menos complexa, a manutenção dos montantes de financiamento dos dois pilares (pagamentos diretos e desenvolvimento rural). Insistiu que a Agricultura é estratégica e tem de ser apoiada pelos fundos destinados à indústria, coesão, investigação e inovação.

A necessidade de termos acordos comerciais que promovam uma concorrência justa e leal foi outro elemento da intervenção”. José Manuel Fernandes, defendeu ainda que a PAC deve “reforçar o rendimento dos agricultores, promover a renovação geracional e apoiar as cooperativas.”