A 3 de janeiro de 2025, foi confirmado um foco de infeção por vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa.
As medidas de controlo e erradicação do foco foram de imediato implementadas pelos serviços da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), conforme previsto no plano de contingência da gripe aviária. Estas ações incluem a inspeção ao local onde a doença foi detetada, a eliminação dos animais afetados, a limpeza e desinfeção das instalações, a restrição da movimentação e a vigilância das explorações com aves situadas nas zonas de restrição, num raio de até 10 km em redor do foco.
Os operadores são os primeiros responsáveis pelo estado sanitário dos seus animais e devem comunicar de imediato qualquer suspeita de doença à DGAV. A deteção precoce de focos é essencial para a implementação célere de medidas de controlo, evitando a disseminação da doença e minimizando perdas para o setor.
Perante a evidência de circulação do vírus da GAAP, a DGAV apela a todos os detentores de aves para que cumpram rigorosamente as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola. Estas incluem evitar contactos diretos ou indiretos entre aves domésticas e aves selvagens, reforçar os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, e aplicar um controlo rigoroso dos acessos aos estabelecimentos onde as aves são mantidas.
As informações sobre prevenção e biossegurança estão disponíveis na página dedicada à Gripe Aviária no portal da DGAV, onde pode encontrar um cartaz, folhetos informativos e um vídeo.
As medidas de controlo aplicadas nas zonas sujeitas a restrições sanitárias são determinadas pelo Edital n.º 26 da Gripe Aviária, disponível para consulta no portal da DGAV, em www.dgav.pt
Informação disponibilizada pela DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.