AUTORIA: Miguel Vilas Boas
Professor do Instituto Politécnico de Bragança e coordenador do Grupo Operacional DivInA
O setor apícola em Portugal está direcionado quase exclusivamente para a produção de mel, pelo que a rentabilidade económica das explorações apícolas está muito dependente do sucesso da produção anual de mel. Num contexto em que se verifica uma grande volatilidade dos preços no mercado global, com a incerteza associada às alterações climáticas e a imprevisibilidade das condições climatéricas, a dependência económica de um só produto numa exploração do setor primário, introduz um risco de sustentabilidade financeira muito elevado. Os apicultores Portugueses têm procurado minimizar este risco, em particular com uma aposta na produção de mel de qualidade, dando relevo à origem botânica (méis monoflorais), ao modo de produção biológico, e às caraterísticas geográficas. Paralelamente, verifica-se também uma melhoria do processo produtivo com introdução de práticas de maneio que reforçam a vitalidade das colónias, como a introdução de rainhas ou o recurso a alimentação artificial antes do período de produção. Em qualquer caso, mantêm-se a dependência de um só produto condicionando a sustentabilidade futura das explorações (…).
→ Leia o artigo completo na edição de junho 2022.
AUTORIA: Miguel Vilas Boas
Professor do Instituto Politécnico de Bragança e coordenador do Grupo Operacional DivInA
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