José Furtado estava a terminar a sua licenciatura na Universidade do Algarve quando um professor o recomendou para acompanhar um empresário que na altura investia em cinco hectares de abacateiro na região e necessitava de apoio.
Embora não tivesse conhecimentos sobre a cultura aceitou o desafio socorrendo-se da experiência consolidada na gestão de pomares de citrinos, que sempre foi o “negócio” da sua família. Passados dez anos assume continuar fascinado pela cultura, que considera difícil, “porque quando há erros pagam-se muito caros no final da campanha, seja na quantidade ou na qualidade”. E sendo relativamente recente na região, todos os anos há novos desafios e uma constante aprendizagem pela frente.
Neste momento José Furtado presta assessoria a cerca de 320 hectares de abacateiros, 190 dos quais relativos à Tropical Concept, empresa onde desempenha funções de chefe de operações, que vão muito para além dessa componente. Nos restantes hectares a lógica é de assessoria técnica, mas com uma forma de trabalhar que passa por ensinar os procedimentos para que depois se tornem autónomos e apenas lhe recorram para situações mais específicas.
Numa área tão vasta os pomares encontram-se em fases muito distintas, desde os que foram acabados de plantar até aos que estão em plena produção e outros que já atingiram a produção máxima e agora estão a ser intervencionados para mais alguns anos de boas produtividades (…).
→ Leia a reportagem completa na edição de julho 2022.
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