O clima está a mudar e por consequência a dinâmica das pragas e doenças mas, por outro lado as regras são cada vez mais apertadas quanto ao uso de produtos fitofarmacêutos o que provoca uma pressão crescente à produção. Estes, foram alguns dos pontos em análise no webinar “Sustentabilidade fitossanitária em Portugal: ponto de situação”, realizado recentemente pela CAP.

Face à grande pressão que a fitossanidade está a sofrer em Portugal e na União Europeia, quer devido à retirada do mercado de um grande número de substâncias ativas quer às mudanças climáticas, a CAP realizou no final de dezembro o webinar “Sustentabilidade fitossanitária em Portugal: ponto de situação”.

A iniciativa pretendeu fazer um ponto da situação em Portugal, mas também perceber um pouco melhor a legislação que a Comissão Europeia lançou ultimamente para discussão pública sobre esta matéria e o impacto da mesma na produção de alimentos no espaço europeu.

Com moderação de Domingos dos Santos, diretor da CAP, coube a Ana Paula Garcia, subdiretora geral da Direção Geral de Alimentação e Veterinária – DGAV – fazer uma abordagem à atual pressão de pragas e doenças em Portugal e quais os caminhos a trilhar, uma vez que é esta a entidade com funções de coordenação e definição de medidas fitossanitárias em colaboração com as Direções Regionais de Agricultura, Instituto da Conservação da Natureza e Pescas e os Serviços Regionais dos Açores e Madeira.

A DGAV é responsável pela coordenação e regulamentação de todo o controlo fitossanitário à importação e pela certificação de materiais destinados à exportação. Existe uma lista de cerca de 300 pragas de quarentena, com tendência a crescer, pelo que a nível de ação foi necessário definir quais as pragas prioritárias para acionar todas as medidas de prevenção (…).

→ Leia o artigo completo na edição de janeiro 2023 da Revista Voz do Campo.