No decorrer do seu trabalho de investigação no Departamento de Química da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, João Claro foi o impulsionador da tecnologia BioCombus, sistema que vai contribuir para a produção de biomassa aproveitando os resíduos e subprodutos do setor do azeite. Depois de um longo processo espera-se que a primeira máquina esteja disponível brevemente.

Comecemos pelo início, o que esteve na base do desenvolvimento da tecnologia BioCombus?

Foram os vários problemas e dificuldades reportados pelo setor no que se refere à gestão dos seus resíduos e subprodutos. Estes resíduos e subprodutos têm uma elevada carga orgânica (e uma produção muito concentrada), que se traduzem numa igualmente elevada carga poluente. Estes fatores causam fortes constrangimentos aos produtores de azeite e uma solução cabal para esta problemática tem vindo a ser investigada de forma mais ou menos intensa nos últimos 60 anos. Temos a convicção de que a tecnologia BioCombus poderá ser essa solução, aplicada como única solução ou em conjunto com outras soluções, dependendo das características da unidade de produção da fileira do azeite.

Quem são os parceiros envolvidos?

A UTAD, como parceiro Licenciador, tem um parceiro coordenador, responsável pela gestão e coordenação de todo o processo industrial e comercial e um parceiro industrial que produz a máquina BioCombus (…).

→ Leia o artigo completo na edição de janeiro 2023 da Revista Voz do Campo.