No ano em que comemora 75 anos a BASF Portuguesa, Renata Martins assume a liderança da empresa, que em entrevista, afirma que as grandes prioridades são as pessoas, o ambiente e os clientes.Renata Martins, a nova diretora-geral da BASF Portuguesa


Com que sentimento assume o cargo de diretora geral da BASF Portuguesa?

Sinto-me muito motivada e privilegiada por poder assumir a responsabilidade por uma equipa de 35 pessoas que consegue acompanhar mais de 200 clientes de perto e gerar um volume de vendas anual de 500 milhões de euros nas indústrias química, agrícola e da construção.

Em traços gerais quais as principais ideias que pretende desenvolver?

Quero colocar o foco nas pessoas, no ambiente e nos clientes. São as minhas prioridades e a BASF também tem muito cuidado com estes três aspetos. Assim, tenho condições ideais para criar uma estratégia que leve a BASF Portuguesa em frente. Cheguei há pouco tempo e ainda estou na fase de conhecer o mercado, os clientes e os meus colaboradores. Quero entender as suas necessidades e motivações primeiro para depois desenvolver as respostas e soluções adequadas.

No ano em que comemora 75 anos, o que é hoje a BASF Portuguesa?

Integrei a BASF Portuguesa no início de 2023, precisamente no ano em que completa os 75 anos. Assim, não sou a pessoa mais indicada para fazer este balanço. O que reflete a história da BASF Portuguesa é que se trata de uma filial muito sólida e bem-sucedida. Uma faturação de 500 milhões de euros por ano faz que com tenhamos um papel importante no mundo BASF.

Nestes 75 anos de atividade, quais foram os principais marcos?

Para a BASF Agricultural Solutions, um marco importante aconteceu em 2004 quando a BASF decidiu apostar na distribuição direta de produtos fitofarmacêuticos e criou uma equipa de vendas em Portugal. Há cinco anos, em 2018, a nível global adquirimos a empresa de sementes de hortícolas Nunhems. Com a aquisição, a BASF entrou no segmento das sementes de hortícolas, completamente novo para a empresa até então. Desta forma, conseguimos complementar o nosso portefólio de soluções para a proteção de culturas.

Que tipo de soluções têm ao dispor para o setor agrícola?

Temos a dispor do setor agrícola fungicidas, herbicidas, inseticidas e outros produtos complementares para a proteção das culturas. Este ano lançámos o fungicida Revysion que vem inaugurar uma nova geração de fungicidas triazóis para o tratamento de doenças em vinha, pomóideas e prunóideas. Foi desenvolvido para responder às mais altas exigências regulamentares e apresenta, assim, um perfil toxicológico, ecotoxicológico e ambiental muito favorável. No âmbito da digitalização no que se refere à proteção das culturas, lançámos, também este ano em Portugal, o Agrigenius Vite, um software de apoio à tomada de decisão na proteção contra as doenças da vinha. Através de sensores colocados no campo e outras fontes de informação, o sistema recolhe e processa dados completos, de maneira contínua, de todos os aspetos do desenvolvimento da vinha (…).

→ Leia a entrevista completa na edição de julho 2023: