No olival, as épocas das chuvas são críticas em termos de tratamentos. Tanto a gafa como o olho-de-pavão, duas doenças chave nos olivais, têm o seu desenvolvimento e severidade intimamente ligados à frequência da ocorrência de precipitações, quer outonais quer primaveris.Neste sentido, esta é uma época em que, estando a colheita cada vez mais próxima, a escolha de tratamentos e o momento de aplicação são cruciais, para que as doenças não ponham em causa a produção e, por outro lado, para que não apareçam resíduos dos tratamentos no azeite.

O cobre apresenta características biocidas importantes para o controlo destas doenças e, por isso, este é utilizado em diversos tratamentos, a cada ocorrência de precipitação. No entanto, o cobre é um metal pesado, que pode ser acumulado no solo, infiltrado nos lençóis freáticos e que, por outro lado, tem vindo a aparecer como resíduo no azeite. Por estas razões, os tratamentos com este elemento têm vindo a sofrer restrições e têm sido estudadas novas estratégias de controlo destas doenças, com enfoque na redução da aplicação de cobre.

Estratégias Lusosem para Olival

A LUSOSEM tem em catálogo duas referências – ACTICUPER e e-PLUS – que vão ao encontro desta estratégia: controlo preventivo das principais doenças do olival, reduzindo a quantidade de cobre aplicado.

O ACTICUPER é um produto composto por cobre de origem orgânica (3 %), complexado por moléculas que apresentam sistemia nas plantas, promovendo a mobilidade deste ião e, assim, induzindo as defesas naturais da planta, através da indução da produção de fitoalexinas e da lenhificação dos tecidos (…).

↓ Leia o artigo completo publicado na Revista Voz do Campo, edição de outubro 2023.