Um dos principais desafios na produção de pequenos frutos advém do facto de serem culturas cuja colheita é escalonada.

A produção contínua implica uma gestão mais rigorosa dos tratamentos e dos resíduos associados, o que torna o intervalo de segurança dos produtos um dos critérios mais relevantes a ter em consideração quando se aproxima a primeira colheita.

Por outro lado, o mercado tem sido cada vez mais exigente e restritivo ao nível do número de substâncias activas e da presença de resíduos no produto final. Por estas razões, o número de alternativas de síntese química disponíveis para controlo fitossanitário, especialmente na fase de colheita, é bastante reduzido.

Desta forma, a utilização de produtos sem resíduos e sem intervalo de segurança torna-se muito relevante para controlar qualquer foco de praga ou doença, sem afectar a colheita em períodos de pico de produção.

CONTROLO DE FUNGOS DO SOLO E BACTÉRIAS

Nos pequenos frutos, os fungos de solo, como o Fusarium spp., o Verticillium spp. e a Phytophthora spp., têm a capacidade de provocar elevadas taxas de mortalidade de plantas. Para que tal não aconteça, é necessário manter o sistema radicular são e em constante renovação, principalmente nas culturas que ficam mais tempo em campo e em variedades mais susceptíveis.

Em variedades de morango sensíveis a fungos do solo e consequentemente com elevadas taxas de mortalidade a LUSOSEM tem realizado um trabalho em conjunto com os produtores da HORTOPAÇO de forma a reduzir perdas, através de uma estratégia com aplicações de FUSAR.

O FUSAR é um produto composto por cloridrato de quitosano e produzido através da tecnologia EPT, patenteada pela Econatur. Este distingue-se dos restantes produtos à base de cloridrato de quitosano devido ao tamanho das suas cadeias e à tecnologia EPT. Quando falamos nesta substância de base, mais importante que a sua percentagem é o tamanho das suas cadeias, uma vez que quanto mais curtas as suas cadeias, maior a especificidade das mesmas no controlo de fungos e bactérias. Assim, a eficácia do FUSAR deve-se ao facto das suas cadeias serem seleccionadas para serem curtas e, deste modo, terem mais pontos de contacto com os patogénicos, facilitando o controlo dos mesmos (…).

→ Leia o artigo completo na Revista Voz do Campo (clique aqui) edição de dezembro 2023.