Pascual Galindo é o CEO e Fundador da AG- Group, uma empresa que se dedica à comercialização de maquinaria agrícola e florestal, sedeada na cidade de Tamarite de Litera – Huesca (Espanha). Nesta entrevista, o responsável considera o mercado da Península Ibérica como um mercado AGRO único, dado que os cultivos e as necessidades são as mesmas.

Como define a AG-Group?

Somos uma empresa que se dedica à comercialização de maquinaria agrícola e florestal desde 1987. Procurando sempre as melhores soluções para os nossos clientes, soluções tecnológicas e sustentáveis para o meio ambiente, que proporcionem valor e rentabilidade aos utilizadores, com um serviço pós-venda eficaz.

Quais os principais marcos que podem ser destacados nestes anos de atividade?

O marco principal é importar e comercializar máquinas de grande qualidade, provenientes de fabricantes europeus e dos EUA líderes no seu tipo de produtos, com um controlo de qualidade eficiente a que unimos o nosso conhecimento do mercado, a nossa ampla rede de distribuidores, tanto em Espanha como em Portugal, dedicados ao serviço ao cliente, tem sido a chave do êxito para obter o crescimento e o posicionamento que temos no mercado atualmente.

Qual tem sido a evolução do mercado? 

Ano após ano, temos ido crescendo, e fornecendo marcas novas, em função da evolução dos mercados onde trabalhamos.

Quais as marcas que representam? E porquê? 

Representamos bastantes marcas, algumas mais generalistas, e outras de produtos para um determinado nicho de mercado. Todas são importantes em função do tipo de cultivo, e a necessidade do cliente na sua zona.

As de maior volume de negócio para nós no setor agrícola são a:

· ALPEGO (Itália) máquinas para preparação do solo e sementeira (Fresas, Grades Rotativas, Cultivadores, Semeadores de Cereais, Trituradores…);

· SKY AGRICULTURE (França) (anteriormente denominada Sulky), adubadores e semeadores de sementeira direta e de arar mínimo;

· SIP (Eslovénia) máquinas para relva e forragens: gadanheiras, ancinhos giratórios, forquilhas, viradores de correia;

· ORCHARD RITE (EUA) Equipamentos anti-geadas;

· STRAUTMANN (Alemanha) Reboques picadores de relva, reboques espalhadores de estrume, unifeeds.

Que tipo de produtos dispõem? 

Somos uma empresa importadora, com uma ampla gama de máquinas para o setor agrícola da Península Ibérica (temos todo o tipo de máquinas para o trabalho do solo (fresadoras, grades, giratórias, cultivadores, rolos, grades de disco, semeadores, trituradores..), máquinas para o setor da forragem (segadores, ancinhos, forquilhas, rotoapanhadores, reboques picadores, espalhadores de estrume, unifeeds), como para pomares (intercepas, trituradores, embotadoras, pré-podadores, secadores de frutos secos, sistemas anti-geadas…), até robótica, tanto para cultivos de horta, como de vinha e pomares.

Dentro da agricultura, quais os setores/culturas mais importantes?

Todos são importantes para nós: cereais, pomares, pastos, pecuária (…).

Com a crescente evolução tecnológica, qual tem sido a preocupação das marcas que representam para acompanhar estas grandes mudanças?

Todos os anos apresentamos novidades técnicas com cada uma das marcas que distribuímos. O setor AGRO é um setor vivo, em contínua evolução e tecnificação. O mercado está-se a globalizar, e os nossos clientes de hoje, estão a concorrer com outros produtores da América e/ou Ásia, e em muitos casos tal só é possível graças às melhorias tecnológicas que empresas como as nossas fornecem ao setor.

Que inovações têm trazido para o setor?

Muitas e variadas. As mais recentes, e onde estamos a realizar um grande esforço de difusão, para demonstrar a rentabilidade que se pode obter, é a comercialização desde o nosso departamento INNOVATION, de diversos robôs agrícolas autónomos e elétricos, que além de serem sustentáveis (zero emissões de CO2), são eficientes, e rentáveis para as explorações agrícolas.

NAIO (França), FARMDROID (Dinamarca).

Também distribuímos equipamentos de um fabricante de Israel (FruitSpec), que mediante o uso de câmaras espectrais na fruta, realiza predições de colheita e de calibre em frutas e algumas hortaliças (…).

→ Leia a entrevista completa na Revista Voz do Campo: edição de fevereiro 2024