A Lusosem lança nova gama de Soluções para a Vinha alinhada com conceitos de Sustentabilidade e Bem-Estar Vegetal

O vinho é um dos produtos cujo mercado externo tem exigido critérios de Sustentabilidade cada vez mais rigorosos, com implicações directas na forma como a cultura da vinha é trabalhada. Assim, ao longo dos últimos anos, a vinha tem sido uma das culturas que se tem adaptado a uma mudança no paradigma de produção, especialmente na tomada de decisão dos tratamentos para a protecção e nutrição das plantas. Deste modo, a integração de novas soluções tem sido fundamental, bem como um maior nível de conhecimento do modo de acção e dos momentos óptimos de aplicação destas soluções.

A Lusosem, no âmbito do conceito de Bem-Estar vegetal, tem vindo a acompanhar esta mudança, com o reforço activo de novas soluções em catálogo, com foco no conhecimento profundo das diferentes soluções e das doenças que estas controlam, de forma a proteger a cultura preventivamente nas diferentes fases do ciclo.

PROBLAD é o novo biofungicida, 100 % português, para controlo de podridão cinzenta e oídio, com efeito preventivo e curativo em determinados níveis de pressão da doença. A actividade fungicida do PROBLAD resulta da acção da sua substância activa, a proteína BLAD naturalmente presente nas sementes germinadas de variedades doces de tremoço (Lupinus albus). A sua eficácia deve-se ao inovador modo de acção multi-sítio da sua substância activa, com início ao nível da parede e membrana celular dos fungos, penetrando depois no interior da célula, bloqueando o seu metabolismo, através da inactivação de inúmeras enzimas.

Em estratégia integrada para o controlo de podridão cinzenta e de oídio, a Lusosem conta, ainda, com outras soluções em catálogo: o LECTUM e o ACTICUPER.

O efeito fungicida do LECTUM deve-se à presença de Equisetum arvense, uma vez que esta substância de base tem a capacidade de desnaturar os conídios deste tipo de fungos, evitando a propagação dos mesmos, graças à presença de saponinas tóxicas. Além disso, potencia a formação de paredes celulares mais espessas e resistentes, e reforça a estrutura da planta devido à presença de ácido silícico.

O ACTICUPER,  entra em estratégia integrada quer no controlo preventivo de oídio, quer numa estratégia de redução da aplicação de cobre, em mistura com oxicloreto ou com um hidróxido de cobre, nos tratamentos anti-míldio na fase final do ciclo. O ACTICUPER é composto por cobre (3 %) de origem de sulfato de cobre tribásico e complexado com moléculas orgânicas que lhe conferem sistemia. O cobre enquanto elemento nutricional, estimula a produção de lacase e amina-oxidase, duas enzimas com importância na lenhificação das células. A indução da lenhificação das células torna-as mais resistentes à entrada de fungos.

Para o controlo de míldio, a Lusosem conta com o SALIX, um produto muito rico em Salix alba, que contém uma elevada percentagem de antioxidantes sistémicos que ajudam a baixar os níveis de stress oxidativo dos radicais livres e, além disso, tem a capacidade de induzir a Resistência Sistémica Adquirida (SAR), através do ácido salicílico.

Por fim, na sua gama, a Lusosem conta ainda com o E-PLUS, um produto que pode ser aplicado nas diferentes fases do ciclo, com o intuito de promover um efeito antioxidante, potenciar o efeito dos tratamentos e induzir a produção de defesas naturais. O efeito antioxidante deve-se à presença de ácidos hidroxibenzóicos, estes induzem o aumento de concentração de enzimas que eliminam as espécies reactivas de oxigénio e, assim, a peroxidação lipídica é inibida, resultando numa planta com menos áreas necrosadas e, consequentemente, mais verde. Contém poliálcoois que aumentam a velocidade do movimento no floema, devido ao aumento da concentração de fotoassimilados nas células fonte das folhas e, portanto, aumenta o gradiente de pressão entre a fonte e o destino da seiva elaborada. O aumento do movimento do floema leva a que os tratamentos sistémicos, quer fungicidas como insecticidas, tenham maior sistemia e, assim, o seu efeito é potenciado bem como a translocação de nutrientes também será maior e estes serão mais facilmente canalizados para o seu destino final.

Por último, contém, também, polifenóis, que são indutores de fitoalexinas – fitohormonas que actuam no local da infecção das plantas, isto é, são responsáveis pela Resistência Local Adquirida (LAR).

Tanto o LECTUM, como o ACTICUPER e o SALIX têm na sua composição uma percentagem da tecnologia do E-PLUS,  consequentemente a formulação e o efeito destas soluções diferenciam-se de outros produtos compostos por substâncias de base.

Desta forma, a gama da Lusosem encontra-se reforçada com diferentes soluções estratégicas para o controlo das principais doenças da vinha.

Departamento de desenvolvimento Lusosem

Artigo publicado na Revista Voz do Campo – edição de abril 2024

→ Saiba mais em: www.lusosem.pt