“OS AGRICULTORES CONTINUAM A INVESTIR NA INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DOS SEUS PROJETOS”

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, C.R.L. (CCAM TMAD), com sede social na cidade de Peso da Régua, abrange os concelhos de Peso da Régua, Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Boticas, Ribeira de Pena, Chaves e Montalegre e desenvolve a sua atividade através de uma rede de 13 balcões com extensões de agências nas localidades de Guiães e Campeã. A proximidade dos concelhos, as caraterísticas das suas populações, a identidade e a diversificação de mercados constituem um precioso instrumento para o crescimento do Crédito Agrícola na região.

A agricultura é uma das principais atividades económicas da área da Caixa Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Em entrevista à nossa reportagem, João Seixas, presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, fala de uma região que apresenta um panorama diversificado: enquanto Vila Real, Chaves e Régua exibem mercados mais desenvolvidos, noutras áreas o investimento da população na agricultura é mais limitado, caracterizando-se sobretudo pela agricultura de subsistência. Por outro lado, destaca os esforços dos agricultores já instalados em inovar e tornar as suas práticas mais sustentáveis, embora haja preocupações com a eficiência dos apoios à região. João Seixas faz questão de vincar o profissionalismo do setor vitivinícola, ou não estivesse esta instituição inserida na Região Demarcada do Douro, produtora do famoso Vinho do Porto, onde os “agricultores já instalados continuam a investir na inovação e sustentabilidade dos seus projetos”.

Financiamento de acordo com as necessidades específicas de cada cultura

Um dos pilares da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro é a promoção da formação e profissionalização na agricultura. Neste âmbito, tem promovido várias formações no âmbito do financiamento para agricultura. Segundo este responsável, são realizadas formações e oferecidas diversas soluções financeiras destinadas exclusivamente aos agricultores, com produtos adaptados às necessidades específicas de cada cultura, mesmo tendo em conta que “os investimentos em agricultura sustentável são onerosos e de retorno a longo prazo, obrigando a uma gestão prudente dos riscos por parte dos bancos”, ressalta João Seixas (…).

→ Leia a entrevista completa na Revista Voz do Campo: edição de maio 2024