Utilização de insetos enquanto fonte proteica alternativa na alimentação animal.

A Reunião Geral da Indústria da IACA, realizada no passado dia 8 de maio, contou com a presença da Direção Geral de Alimentação e Veterinária – DGAV. Foram apresentados estudos e desenvolvimentos de projetos associados à Agenda Mobilizadora InsectERA, projeto que conta também com a participação da DGAV. Durante o evento, conversámos com o chefe de divisão desta entidade, José Manuel Costa, o qual assume que “as autoridades competentes também têm um papel importante a desempenhar em termos de risco de segurança alimentar”.

José Manuel Costa, referiu ainda que “é preciso desmitificar. É preciso divulgar ao consumidor tudo aquilo que está adjacente à parte da comercialização e da produção.

O maior ganho é a confiança que os consumidores possam ter nos produtos de origem animal, sabendo que eles estão efetivamente a ser bem produzidos, de acordo com as regras de segurança que estão devidamente estabelecidas e controladas ao longo do tempo e quando chegam ao seu prato as condições garantam que os produtos têm qualidade e segurança adequada ao seu consumo”.

Já sobre a utilização de insetos enquanto fonte proteica alternativa na alimentação animal, para o chefe de divisão da DGAV, é um processo que têm abraçado desde 2016 não só em termos da regulamentação e autorização das proteínas de insetos na criação de alimentos para alimentação de animais, como também em termos de investigação pois estão afetos à Agenda Mobilizadora InsectERA. “A nossa expetativa é que este projeto tenha viabilidade económica e dimensão de escala. Ou seja, tudo aquilo que está a ser produzido tenha quantidade suficiente para ser utilizado e que possa ser alternativa à matéria-prima de eleição, designadamente a soja”, conta.

→ Leia este e outros artigos na reportagem completa da reunião geral da IACA na Revista Voz do Campo: edição de junho 2024