Carlos Gabirro, CEO da empresa Biostasia, fala da inovação e sustentabilidade na agricultura e para o meio ambiente em geral (controlo de pragas urbanas).

A Biostasia, sob a liderança de Carlos Gabirro, está na vanguarda da inovação agrícola, oferecendo uma vasta gama de produtos resíduo zero que atendem tanto à agricultura quanto ao ambiente em geral. “Temos uma gama muito completa,- modéstia a parte,- desde proteção à fertilização e inclusivamente temos a área dos microrganismos”, explica Carlos Gabirro. A rapidez com que a Biostasia desenvolve novas inovações representa um desafio na implementação comercial. “Temos dificuldade em implementar comercialmente até para fixar muitas vezes a ideia do comercial, porque temos sempre produtos novos”, afirma o CEO da empresa, destacando a importância de se preparar antecipadamente para as pragas, aproveitando as oportunidades do mercado de maneira ágil e eficiente.

Conformidade legal e normas europeias

Carlos Gabirro enfatiza a independência da Biostasia em termos de financiamento e desenvolvimento de projetos. “Somos uma empresa com capital português, 100% portuguesa, sem qualquer apoio até hoje”, argumenta. Essa independência, embora desafiadora, permitiu à Biostasia manter o controle total sobre as suas inovações e estratégias. “Todos os nossos produtos estão legais, todos eles obedecem às normas europeias”, assegura o empresário. A empresa orgulha-se das suas soluções naturais e tecnológicas avançadas que garantem a segurança e a eficácia dos produtos resíduo zero. A Biostasia utiliza nanotecnologia para desenvolver soluções de fertilização e proteção com doses significativamente menores que os métodos tradicionais. “Estamos a falar de 2/3 litros por hectare, comparado aos tradicionais 150/200 kg por hectare”, destaca Carlos Gabirro. Essa abordagem tecnológica permite uma produção mais eficiente e ecológica.

2023 e 2024: Campos de demonstração e resultados concretos

A Biostasia tem demonstrado os seus produtos em campos de Demonstração. “Em 2023 e 2024, temos na Universidade de Évora e na Estação Vitivinícola da Bairrada, por exemplo, ensaios em vinha (conforme imagem abaixo) sempre com testemunhos no método tradicional. Mas em 2023 foi o olival em Trás-os-Montes que mais nos surpreendeu ao aplicarmos planos completos de Modo de Produção Resíduo Zero: Os resultados são impressionantes, pois para além de reduzirmos os custos do cliente ainda tivemos aumentos significativos na produção. Passámos de produções de 1,5 toneladas por hectare para 7 toneladas no extensivo, método tradicional”, exemplifica Carlos Gabirro. O conceito de resíduo zero está a ganhar popularidade, mas Carlos Gabirro alerta para a banalização do termo. “Está a ser banalizado um bocadinho o conceito”, comenta. “Entenda-se que na Biostasia aplicamos o conceito resíduo zero na produção dos nossos produtos – a partir de moléculas naturais, não usamos químicos/fitofármacos, queremos que ao consumidor final cheguem produtos sem químicos”, acrescenta ainda. A Biostasia, com mais de 14 anos de experiência no resíduo zero continua à procura de novas soluções para pragas e doenças, enfrentando desafios como é o caso concreto da falta de apoios para a pesquisa específica.

O papel do consumidor na mudança

O responsável da Biostasia acredita que o consumidor final tem sido um catalisador crucial na mudança para produtos resíduo zero. “O consumidor final é que quer resíduo zero”, afirma. Essa procura está a forçar tanto agricultores quanto empresas a adotarem práticas mais sustentáveis. Diz Carlos Gabirro, que a Biostasia está preparada para enfrentar novos desafios e continuar o caminho da inovação com vista sempre a uma agricultura regenerativa. “Estamos preparados para encontrar soluções para novas pragas e doenças”. A empresa continua a sua trajetória de sucesso, comprometida com a sustentabilidade e a inovação no setor agrícola e para o meio ambiente em geral (controlo de pragas urbanas) (…).

Mais informações em: Biostasia

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