“Ao comemorarmos este Dia numa Escola Profissional, queremos dizer não só ao setor da agricultura, mas aos mais jovens, que é aqui que eles podem encontrar uma atividade com grande dignidade para o nosso país”.

“Celebrar aqui o Dia Internacional da Juventude, numa estrutura de educação de referência e centenária, que ao longo das décadas tem vindo a formar jovens para o setor agrícola.

Ao longo dos últimos anos, o Ministério da Agricultura tem estado muito afastado dos mais jovens (…). As práticas agrícolas têm sido consideradas pela opinião pública erradamente como práticas inimigas do ambiente, dos ecossistemas e este tem sido o nosso trabalho junto dos mais jovens, das Escolas que tenham vocação de criar condições para que estes jovens tenham neste ramo de atividade uma atratividade.

Hoje, a agricultura é feita com precisão, eficiência e tecnologia (…) portanto pode ser uma atividade atrativa, porque o resultado daqui são os jovens que vão para o mercado de trabalho para produzir alguns dos melhores produtos do mundo.

Portugal tem o melhor kiwi do mundo, a melhor pera rocha, o melhor peixe, o melhor azeite, vinho (…). Tudo o que fazemos, fazemos bem. Isso deve ser motivo de orgulho para os portugueses, uma vez que esta atividade enriquece o nosso país a todos os níveis: económico, social, patrimonial e da coesão territorial.

Ao comemorarmos este Dia numa Escola Profissional, queremos dizer não só ao setor da agricultura, mas aos mais jovens, que é aqui que eles podem encontrar uma atividade com grande dignidade para o nosso país. Portanto, um estímulo para o futuro que aí vem: o Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério da Educação, possa criar jovens com conhecimento científico para dar resposta à agricultura”.

Intervenção do Secretário de Estado da Agricultura, João Moura, no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Juventude sob o mote “Sementes do Futuro”, assinalado no dia 12 de agosto na Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento, em Santo Tirso.

Conteúdo relacionado: