O mercado de Singapura foi oficialmente aberto à exportação de carne de porco e produtos transformados com origem em Portugal. Este processo é o culminar de um trabalho realizado pela FILPORC em cooperação com todas as entidades oficiais envolvidas.

Na sequência de um processo iniciado há cerca de três anos, e no âmbito das atribuições da FILPORC – Organização Interprofissional da Fileira da Carne de Porco – na área da internacionalização e diplomacia comercial, foi no presente mês de setembro que chegou a confirmação oficial da abertura do mercado singapurenho à carne de porco e produtos transformados portugueses.

Este é um importante mercado de exportação porque, apesar de Singapura ser um pequeno país asiático, com cerca de 5 milhões de habitantes, funciona como plataforma distribuidora para toda a Ásia.

As expetativas dos operadores portugueses é que este novo mercado venha a significar, no ano 2025, um volume de exportações de cerca de 50 milhões de euros anuais.

Singapura é um país com uma autossuficiência em carne de porco de apenas 20%, pelo que tem fortes necessidades de importação deste produto alimentar. Os principais parceiros comerciais têm sido o Brasil, Austrália, Alemanha, Espanha e Países Baixos.

Para além do trabalho feito com as autoridades oficiais, a FILPORC foi estabelecendo importantes contactos com operadores comerciais, pelo que, para além da abertura do mercado, há já o estabelecimento de contactos bilaterais entre os industriais portugueses e importadores singapurenhos, pelo que o processo subsequente está também bastante adiantado.

O processo de exportação será feito em regime de pré listing, pelo que as empresas com interesse em exportar devem solicitar à DGAV uma carta de compromisso, de forma que a empresa seja considerada habilitada para o fazer.

Para a conclusão deste processo foi fundamental a intervenção da Embaixada de Portugal em Singapura, do Ministério da Agricultura e, muito particularmente, da Direção Geral de Alimentação e Veterinária.

A FILPORC está ativamente a procurar a abertura de outros mercados, nomeadamente asiáticos, estando já o processo bastante adiantado com países como as Filipinas e o Vietname.