Portugal, e a região do Alentejo em particular, enfrenta grandes desafios no que diz respeito à escassez hídrica, os quais tendem a agravar-se devido aos efeitos das alterações climáticas.

O projeto Alentejo_Clima e Escassez Hídrica visa capacitar e sensibilizar para a implementação de uma estratégia de intervenção territorial que reforce as capacidades dos atores regionais, em prol da adaptação às alterações climáticas e, em especial, da melhoria da gestão dos recursos hídricos.Existem várias pressões sobre as origens da água que podem afetar direta e indiretamente a qualidade e quantidade da água. Estas pressões podem ser qualitativas (poluição pontual e difusa), quantitativas (captações de água), hidromorfológicas (ex. desvios de cursos de água) e biológicas (introdução de espécies ou doenças).

De forma a sensibilizar para a importância de e como proceder para minimizar estas pressões, foi desenvolvido um conjunto de boas práticas para o setor agropecuário. Neste caso, para as regiões hidrográficas do Sado e Mira (RH6) e do Guadiana (RH7).

Em ambas as regiões hidrográficas, o setor agropecuário surge como uma das principais origens de pressões significativas sobre as massas de água, particularmente no que diz respeito à poluição difusa por nutrientes (…).

→ Leia o artigo completo na edição de abril 2023 da Revista Voz do Campo.

Autor:
Ricardo Vieira
ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola