A Agro Pecuária Angejense SAG Lda., tem como principal atividade a produção de bovinos de leite e foi fundada em 1987 através da sociedade de dois irmãos e respetivos cônjuges, com duas “vacas pintas”, vendendo o leite num posto coletivo de recolha.

Face à evolução da atividade a empresa em 1990 deslocou-se para as instalações atuais em Angeja (Albergaria-a-Velha) e desde então tem vindo a crescer lentamente até que em 2010, há uma nova alteração na gerência da empresa movidos por “sangue novo”, pela ambição e carisma lutador de desenvolver atividade para o nível a que se encontra hoje focada no bem-estar animal, eficiência alimentar, na agricultura de precisão e respeito pelo meio ambiente.

São cerca de 400 animais adultos dos quais 352 em produção estando a produzir em média 39,27 litros por dia (duas ordenhas diárias) com valores de qualidade do leite de 3,9% de gordura e 3,3% de proteína. O efetivo total é de 732 animais fêmeas e o objetivo no futuro é aumentar a produção reduzindo um pouco o efetivo animal. O leite é vendido para a Proleite – Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite CRL, Grupo Lactogal.

Agro Pecuária Angejense sustenta atividade na raça Holstein-Frísia

A exploração sustenta o seu trabalho na raça Holstein-Frísia, selecionando touros principalmente dos EUA, “atendendo às características desejadas”, avança à nossa reportagem André Almeida, um dos gerentes da exploração explicando ao mesmo tempo que são animais extremamente produtivos tanto em quantidade como em qualidade do leite, possuem uma maior eficiência alimentar, são animais dóceis com um maneio simples e atingem a puberdade mais cedo em relação a outras raças entrando por sua vez em produção mais cedo.

Cultivam cerca de 140 hectares de terrenos agrícolas, 90 dos quais destinados a milho silagem e 30 de milho grão húmido (pastone) e cerca de 10 de sorgo/erva-do-sudão na cultura de primavera-verão. No outono-inverno, quando possível face às condições climatéricas, fazem 80 hectares de azevém e 35 com uma mistura de gramíneas e leguminosas (…).

→ Leia a reportagem completa na edição de maio 2023 da Revista Voz do Campo