A Associação de Agricultores da Charneca (ACHAR) atua principalmente na região de Lisboa e Vale do Tejo, mas também nos concelhos de Alcochete e Montijo, e Alentejo central, mais precisamente nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo. Focada no setor florestal e nos sistemas agroflorestais a direção da ACHAR dá-nos a conhecer o trabalho da Associação.

Quais as produções/culturas mais representativas?

As produções mais representativas são, no que diz respeito às florestas, a cortiça (por vezes associada à produção pecuária), a madeira de eucalipto e pinheiro, e a pinha.

Quais são as principais dificuldades que os produtores fazem sentir à Associação?

As principais dificuldades são, por um lado, de ordem administrativa, nomeadamente com o funcionamento de alguns organismos do Ministério da Agricultura/Ministério do Ambiente e, por outro, a valorização pela indústria de algumas matérias-primas, em particular a madeira de eucalipto e cortiça.

Outra grande preocupação diz respeito às políticas definidas pelo atual governo, que elegeu como prioritárias certas zonas do País em detrimento de outras (que também se tornam vulneráveis com a diminuição dos financiamentos público e consequentemente, ausência de gestão).

Qual o papel da Associação junto deles na resolução desses problemas?

A ACHAR atua como representante dos seus associados junto da Administração Pública de forma a dirimir e resolver as dificuldades que surgem. Relativamente à valorização das matérias-primas a ACHAR intervém junto da indústria de forma a provocar o aumento de preços dos produtos dos seus associados (…).

→ Mais desenvolvimento na edição de junho 2023 da Revista Voz do Campo: