Entrevista a Fernando Martins, Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAP Centro)

Que apoios existem para a agricultura biológica?

Há uma medida específica dirigida à agricultura biológica quer para a manutenção de quem já está em produção biológica, quer para quem pretende a transformação, com ajudas aliciantes.

Mas exige-se definir uma estratégia nacional para a agricultura biológica, onde a Direção Regional participa na recolha de informação técnica no domínio das contas de cultura de atividade. Uma informação importante a disponibilizar aos produtores para que saibam quais os resultados que podem obter e, por outro lado recolhendo informação de preços de mercado.

Qual o papel da DRAP Centro no acompanhamento dos produtores?

No caso particular da horticultura em modo de produção biológica, estamos a requalificar o nosso Centro Experimental na Quinta do Loreto, em Coimbra. Aqui pretendemos para além de manutenção da variabilidade genética, como é o caso da coleção de couve portuguesa que não existe em mais lado nenhum, ensaiar métodos e técnicas que permitam dar resposta àquilo que é a especificidade técnica de uma produção biológica.

Por exemplo, o controlo de infestantes é um dos maiores desafios que a produção biológica tem, portanto temos que encontrar soluções, sejam elas mecânicas ou de outra natureza para responder a esse problema.

Neste âmbito, vão existir mais novidades?

Sim. Mas, vão levar o seu tempo porque estes processos muitas vezes são um pouco mais longos do que aquilo que é a expetativa comum.

Mais desenvolvimento na edição de junho 2023.

 

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