Entrar numa das lojas da Messinagro é ingressar no mundo moderno e inovador da agricultura.

A empresa conhecida não só por sua vasta gama de produtos, mas também pela qualidade do atendimento, comemorou no passado dia 15 de julho os seus 25 anos e, anunciou a abertura de mais uma loja, desta feita em São Teotónio – Odemira, a juntar às atuais três lojas no Algarve – S. Bartolomeu de Messines, Faro e Tavira.

Em entrevista à Revista Voz do Campo, os irmãos Carlos e Ana Inácio, responsáveis pela empresa, relembram o início do negócio. “Comprámos uma pequena empresa em S. Bartolomeu de Messines e a apelidámos de Messinagro. Na época, eu já havia concluído os meus estudos, mas a minha irmã ainda estava a terminar a faculdade. O nosso pai lançou-nos o desafiou de abrir um novo negócio, dado que ele já possuía uma empresa de produtos agrícolas há mais de 20 anos, e nós abraçámos a ideia.” Logo nos primeiros anos, o negócio cresceu, o que proporcionou a abertura de mais uma loja, neste caso uma filial em Faro e, um pouco mais tarde, em Tavira. Os irmãos Inácio recordam: “Começámos com sete funcionários e alguns veículos antigos, mas em menos de 10 anos conseguimos inaugurar uma nova dependência. A partir daí, dedicámos mais tempo à loja de Faro. Quatro anos depois, construímos o nosso próprio armazém e mudámos para lá”.

(25º aniversário) Da Esq. para a Dta: Ana Patrícia Inácio, Marília Inácio (mãe), José Inácio (pai), Carlos Inácio

Atualmente, a Messinagro conta com três lojas no Algarve – S.B. Messines, Faro e Tavira – e está prestes a abrir uma nova filial em S. Teotónio.


Colaboradores, a chave do sucesso:

O sucesso da empresa também se deve em grande parte aos colaboradores. Carlos e Ana afirmam que não gostam de ter funcionários temporários a trabalhar na Messinagro. “Um colaborador que trabalhe aqui é formado por nós. Há um período dedicado à aquisição de conhecimentos, e por isso não faz sentido desperdiçar esse investimento. Alguém só deixa a empresa se não se adaptar ao trabalho ou se quiser sair. Até ao momento, dos sete trabalhadores que iniciaram connosco, alguns ainda permanecem”.

No setor agrícola, a formação é essencial. Atualmente, tanto a legislação nacional quanto a europeia exigem o cumprimento de regras muito estritas, o que também alterou a realidade do mercado de produtos agropecuários. “Antigamente, qualquer pessoa podia abrir uma loja com esses produtos agrícolas, incluindo a secção de produtos fitofarmacêuticos, e vendê-los a quem quisesse comprar. Hoje em dia, não é assim, os agricultores precisam passar por uma formação para obter o cartão de aplicador, e só assim têm acesso aos produtos.

Os nossos colaboradores também passam por esse processo de formação, pois é necessário ter alguém na venda ao público, como comercial técnico, que saiba explicar a finalidade de um determinado produto e como aplicá-lo.”

Os próprios espaços comerciais também precisaram de ser certificados para poderem comercializar esse tipo de produtos. Neste cenário os empresários consideram que “a agricultura está cada vez mais desenvolvida e profissionalizada. Já não existe um produto que mate todas as pragas. Hoje em dia, os produtos possuem princípios ativos únicos, que atuam especificamente para problemas específicos. As substâncias ativas também são controladas a nível europeu, com análises para justificar a sua presença nos produtos e permitir a sua autorização para aplicação em determinadas culturas.”

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