Na altura em que o Ministério das Finanças se prepara para apresentar a proposta de Orçamento de Estado para 2024, a FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares reforça, uma vez mais, a necessidade de o Governo adequar a política fiscal à competitividade da indústria portuguesa agroalimentar.

Para que este setor se mantenha competitivo e tenha margem para progredir, continuar a inovar e gerar ainda mais valor para o país, a FIPA incita o Ministério das Finanças a, finalmente, enquadrar na Proposta de Orçamento de Estado para 2024 os produtos alimentares na taxa reduzida. Promovendo, assim, a tão importante harmonização fiscal. Esta é uma medida que está também, e de forma bastante oportuna, a ser defendida pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal em articulação com a FIPA.

De igual modo, encoraja o Governo a impulsionar urgentemente as exportações e a internacionalização. Neste âmbito, a FIPA incita os responsáveis políticos a inscrever no Orçamento de Estado para 2024 políticas económicas de incentivo à exportação e de atração de investimento direto em Portugal.

“A indústria agroalimentar quer continuar a crescer, a inovar, a gerar riqueza, a atrair investimento para o país. Para isso, temos, ao longo deste ciclo, munido os decisores políticos com informação credível e apoiada na realidade do mercado para evidenciar o efeito negativo que a desajustada carga fiscal tem sobre o consumo, as empresas e o emprego”, sublinha Jorge Henriques, presidente da FIPA.