Atualmente, os medicamentos registados que permitem aos apicultores portugueses combater o ácaro Varroa destructor têm por base cinco princípios ativos: amitraz, ácido oxálico, ácido fórmico, timol e tau-fluvalinato.

Autoria: Dr Miguel Ángel Rodriguez Ramos – Véto-pharma

O Véto-pharma, um laboratório farmacêutico francês especializado na saúde das abelhas, consciente da necessidade de fornecer novas ferramentas para facilitar o controlo dos ácaros, tem vindo a investigar novas moléculas há vários anos e desenvolveu uma estratégia baseada em dois pilares fundamentais: a reformulação dos ingredientes ativos existentes, com o objetivo de melhorar a sua eficiência, cinética e estabilidade em condições ambientais variáveis, ou o seu modo de utilização pelos apicultores. A pesquisa de novos ingredientes ativos que ajudam a combater o ácaro e permitem uma estratégia de rotação entre as diferentes moléculas a ser realizada.

No âmbito deste projeto, denominado “Varroa 2.0”, a Véto-pharma tem nas suas próprias instalações:

Na identificação de novos ativos na luta contra a varroa, o objetivo é alcançar um produto orgânico ou sintético que seja eficaz e seguro para as abelhas, apicultores e qualidade dos produtos da colmeia. Nos últimos cinco anos, a Véto-pharma testou mais de 40 moléculas nas quais, numa primeira fase, foram avaliadas:

  • Mortalidade dos ácaros Varroa
  • Mortalidade das abelhas
  • O aparecimento de alterações no comportamento das abelhas

Para realizar estas experiências, a Véto-pharma utiliza as suas colmeias parasitadas por varroa, nas quais são colhidas amostras de abelhas e os ácaros são separados, mexendo com açúcar em pó no dispositivo Varroa Easy Check. Em seguida, a amostra de ácaro é incubada com a amostra de abelha, à qual a molécula foi previamente aplicada, e os controlos são realizados em 2, 4 e 24 horas (…).

→ Leia o artigo completo na Revista Voz do Campo: edição de dezembro 2023