O ano de 2024 arrancou com força e determinação para levarmos por diante a concretização de grandes projetos inovadores que se pretendem no mínimo mobilizadores de uma dinâmica empresarial de sucesso.

Paulo Gomes – DIRETOR

É bom acreditarmos nisso, para sermos proativos e empreendedores, embora com uma ambição cautelosa, dado os tempos instáveis que hoje em dia vivemos, provocados por um lado pelas guerras e por outro pelas alterações climáticas.

Entretanto este é um ano de eleições em Portugal, desde logo rico em “conversa fiada” que se acentua durante a campanha eleitoral dos políticos. A nossa esperança é que alguma dessa conversa sirva na verdade para o devido esclarecimento sobre que decisão devemos tomar em consciência no momento de depositar o voto.

Vamos certamente estar com atenção sobre o que os partidos políticos nos querem impingir, que medidas por exemplo se predispõem a desenvolver que possam contribuir para a evolução da agricultura em Portugal. Pois, sabemos que é fundamental investir em tecnologia agrícola avançada, promover práticas sustentáveis, oferecer formação aos agricultores, incentivar a diversificação de culturas e garantir políticas de apoio promovendo a comercialização dos produtos agrícolas a nível nacional e internacional. Isto será o mínimo obrigatório que os nossos governantes devem garantir através da pasta da agricultura e respetivas direções-gerais com responsabilidades no setor. É o caso, por exemplo da Direção-Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV) que desempenha um papel fundamental na conquista de novos mercados internacionais para produtos agroalimentares ao ser responsável pela certificação e fiscalização dos produtos agropecuários e agroalimentares em conformidade com normas nacionais e internacionais. Sem desprestigio de outras, esta é a entidade que garante a conformidade dos produtos com os requisitos de segurança alimentar, saúde animal e vegetal, facilitando o acesso a novos mercados internacionais.

A pasta da agricultura e os nossos governantes têm de apostar nas exportações agrícolas, já que desempenham um papel crucial no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Quer queiramos quer não, Portugal tem uma economia suficientemente impulsionada pela agricultura, tendo naturalmente as exportações agrícolas uma boa quota de receita, contribuindo para o equilíbrio da balança comercial e fortalecendo a nossa posição económica global.

Assim, precisamos de um Ministério da Agricultura determinado e sobretudo com capacidade de decisão por parte dos seus titulares, que devem reunir várias características, tais como: Conhecimento técnico; Compreensão sólida dos desafios agrícolas; Visão estratégica; Habilidade política; Capacidade de comunicação; Compromisso com a sustentabilidade; Compreensão dos mercados; entre outras qualidades.

Ficamos então a aguardar!

Editorial – edição de janeiro 2024.