O InovTechAgro que visa a promoção de um setor mais inteligente, seguro, moderno e sustentável, reforçando as medidas de proteção ambiental e luta contra as alterações climáticas, tão importantes no seio da PAC, assinalou em novembro passado, o culminar de três anos de atividade.
A data foi assinalada em Portalegre, no auditório da Escola Superior de Tecnologia, com um conjunto de atividades de onde se destacaram a apresentação de comunicações, inseridas nos painéis sobre investigação e transferência de conhecimento – pelos responsáveis dos projetos de investigação em que o InovTechAgro participou – e formação e capacitação.
Agricultura de precisão, digitalização, mecanização agrária, são áreas da agricultura que congregam uma vasta tecnologia determinante para a produtividade das fileiras de produção agroflorestal, e com um cada vez maior recurso a plataformas digitais para apoio à decisão do agricultor. Nesta perspetiva e da importância que a agricultura de precisão tem no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) foi há três anos constituído o Centro de Competências InovTechAgro – Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Setor Agroflorestal. Este Centro, cuja presidência é partilhada entre o Instituto Politécnico de Portalegre e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), conta com a participação em rede de 65 entidades representantes de organizações de agricultores, centros de ensino e investigação, entidades privadas, administração pública e empresarial do Estado.
Do programa de comemoração fez parte a apresentação de comunicações paralelas, inseridas nos painéis sobre investigação e transferência de conhecimento – pelos responsáveis dos projetos de investigação em que o InovTechAgro participou – e formação e capacitação. Refira-se que, a Revista Voz do Campo associou-se também ao evento moderando o painel “Formação e capacitação-Balanço e perspetivas futuras na visão dos parceiros InovTechAgro”.
InovTechAgro com balanço positivo
Luís Alcino, presidente do InovTechAgro, durante a sessão comemorativa do terceiro aniversário, recorda-nos que o primeiro ano de atividade do Centro foi desafiante, “porque na realidade estivemos a funcionar sem qualquer fonte de financiamento externa, suportado apenas pela parceria com os membros que fazem parte da estrutura”. O segundo ano, já assentes numa fonte de financiamento no âmbito de uma candidatura e que está agora a culminar, continuaram a desenvolver atividades de apoio a projetos e passaram a integrar também projetos e que para Luís Alcino esta última componente é muito importante num Centro. “Fizemos um papel muito importante que é o da capacitação especializada nas áreas da nossa atuação (…).